Júlia Diefenbach

Criada em 2006, a Velas Imigrante passou por duas crises

Quando se recuperava de incêndio, fábrica de velas teve de enfrentar a Covid

Júlia Diefenbach

Criada em 2006, a Velas Imigrante passou por duas crises

A história da Velas Imigrante, uma empresa de velas localizada no Vale do Taquari, é marcada por desafios. Fundada em 2006 por Cleibler Mattuella, que começou fazendo velas no porão de sua casa com um investimento de R$ 20 mil, na cidade de Imigrante, a fábrica sofreu um incêndio em outubro de 2019 que resultou em perda total, gerando um prejuízo de R$ 800 mil. Enquanto ainda era reconstruída, a Velas Imigrante passou a lidar, também, com os obstáculos que a pandemia de Covid-19 impunha ao comércio.
A história da Velas Imigrante, uma empresa de velas localizada no Vale do Taquari, é marcada por desafios. Fundada em 2006 por Cleibler Mattuella, que começou fazendo velas no porão de sua casa com um investimento de R$ 20 mil, na cidade de Imigrante, a fábrica sofreu um incêndio em outubro de 2019 que resultou em perda total, gerando um prejuízo de R$ 800 mil. Enquanto ainda era reconstruída, a Velas Imigrante passou a lidar, também, com os obstáculos que a pandemia de Covid-19 impunha ao comércio.
Após o incêndio, o dono da fábrica afirma que pôde contar com a ajuda da comunidade e de algumas empresas da região. No dia 2 de janeiro de 2020, após a arrecadação de parte dos fundos por meio de uma vaquinha on-line, começaram as obras para a reconstrução do negócio. “Nos 90 dias de construção, eu trabalhei junto com os pedreiros. Eles me ensinavam e eu fazia”, conta Cleibler. “Pintei cada centímetro da empresa, fiz toda a parte hidráulica, instalei as portas, e aí veio a pandemia”, lembra.
Com as restrições, a obra continuou a ser tocada por Cleibler e, três semanas depois do isolamento social inicial, foi finalizada por pedreiros. Em maio, a Velas Imigrante voltou à ativa e viu, aos poucos, as vendas subirem. Em agosto e setembro, no entanto, a falta da principal matéria-prima para as velas, a parafina, fez com que a empresa fechasse as portas. Quando o produto ficou disponível novamente, havia um aumento de 48% em seu preço, o que prejudicou ainda mais as finanças do negócio.
“Assim como eu confiei quando aconteceu o incêndio, eu confiei quando aconteceu a crise”, diz Cleibler. “Voltamos a trabalhar e chegou o Dia de Finados, que é o nosso forte, é como peixe na Páscoa, mas os cemitérios foram fechados”, conta. Desse momento até a atualidade, a Velas Imigrante tem operado conforme as medidas restritivas estabelecidas pelo governo, entre aberturas e fechamentos.
Para ajudar nos negócios, Cleibler participou de projetos desenvolvidos pelo Sebrae, o que o ajudou a expor a marca no meio online e a diagnosticar pontos que necessitavam de melhoria. “Fiz o site para e-commerce, as mídias das redes sociais, e, ao mesmo tempo, recebi assessoria de marketing digital, o que foi ótimo”, afirma. A Velas Imigrante está presente no Facebook (facebook.com/velas.imigrante.9) e em seu site (velasimigrante.com.br).
Com a repercussão que a história do empreendedor gerou, ele participou de programas de rádio locais, o que, por sua vez, possibilitou que Cleibler fechasse uma parceria com os responsáveis pelo Cristo Protetor de Encantado. De forma similar, o aprimoramento da presença da marca na internet aumentou o número de vendas digitais. “Para nós, o processo do incêndio foi uma metamorfose. Às vezes, precisamos de uma queda para aprender a caminhar melhor”, reflete. “Hoje, eu me preocupo com trabalho e atendimento de qualidade”, finaliza.
ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Júlia Diefenbach

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