Mauro Belo Schneider

Marca está presente em diversos estabelecimentos da Capital e conta com clube de assinatura

Família empreende para desmistificar kombucha

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Após ter sido sócio da marca de cerveja Barco e trabalhado no Marketing da Grendene, o administrador Renan Villela, 31 anos, de Porto Alegre, decidiu abraçar um negócio iniciado por sua mãe, Tammy Villela, professora de yôga, em 2015: produção de kombuchas. Sua esposa, a arquiteta Gabriela Maggioni, embarcou junto na empreitada. Agora, o trio comemora o crescimento da marca Dêvi, que passou de uma produção de 6 mil litros em 2019 para 15 mil litros em 2020, com previsão de 35 mil litros este ano e 100 mil litros em 2022. O propósito da marca é desmistificar a bebida.
Após ter sido sócio da marca de cerveja Barco e trabalhado no Marketing da Grendene, o administrador Renan Villela, 31 anos, de Porto Alegre, decidiu abraçar um negócio iniciado por sua mãe, Tammy Villela, professora de yôga, em 2015: produção de kombuchas. Sua esposa, a arquiteta Gabriela Maggioni, embarcou junto na empreitada. Agora, o trio comemora o crescimento da marca Dêvi, que passou de uma produção de 6 mil litros em 2019 para 15 mil litros em 2020, com previsão de 35 mil litros este ano e 100 mil litros em 2022. O propósito da marca é desmistificar a bebida.
“As marcas de kombucha, normalmente, apostam no público que já conhece o produto, revendendo em empórios naturais, lojas de alimentos orgânicos, mercadinhos de bairro. Percebi que não se exploravam 99% das pessoas que não sabem o que é. Existe uma resistência mútua nesse sentido. Começamos a quebrar isso e entrar em restaurantes onde o foco não é necessariamente alimentação saudável, como pizzarias, hambueguerias, sushis e até mesmo churrascarias”, detalha Renan.
Atualmente, a Dêvi tem aproximadamente 100 pontos de venda em Porto Alegre. Entre eles, Bendita Horta, Urban Farmcy (onde está em desenvolvimento uma linha exclusiva), Roister, Eat Kitchen, 20Barra9, Brasco, Machry, Ciao, Brizza, Banca 43, Mesa Dinarte e Casa Moacir. Além disso, é oferecida ao consumidor final a opção de clube de assinatura, que conta com cerca de 80 adeptos no momento. Os valores dos planos variam entre R$ 324,00 e R$ 576,00 por mês, conforme o número de garrafas enviadas semanalmente.
Renan considera que a pandemia do coronavírus ajudou a impulsionar o mercado de bebidas e alimentos naturais. Para ele, o fato de a kombucha ser um fermentado à base de chá, com propriedades que geram benefícios para a saúde e que fortalecem a imunidade, chamou atenção em um momento em que as pessoas buscam mais qualidade de vida.
“Não adianta só colocar gasolina boa no carro, mas principalmente colocar alimento bom para dentro do corpo. A kombucha fortalece a nossa saúde pelas propriedades probióticas geradas na fermentação dos ingredientes”, explica ele.
Paula Paz/Divulgação/JC
A Dêvi usa uma linguagem jovem e acessível em suas redes sociais e nos rótulos, justamente, para conquistar a parcela ainda resistente. Renan prevê que há muito mercado para crescer e, por isso, o negócio está atraindo investidores para ampliar a presença no Brasil e para lançar novos produtos, como uma kombucha alcoólica.
A marca investiu em uma casa própria para receber o público, mas devido à pandemia teve de alterar a estratégia e se voltar à produção e ao fornecimento dos itens. Os insumos são 100% orgânicos e possui várias práticas sustentáveis, como a reutilização de aproximadamente 10% das embalagens que saem da fábrica, além de gestão dos resíduos. A cada 12 garrafas vendidas, uma árvore é plantada através do projeto ReNature.
“Nosso propósito é gerar saúde, focar em quem não conhece kombucha, gerando transformação, por isso temos uma comunicação inclusiva, não segregadora. Não adianta ficar vendendo só para quem vai na feira orgânica. Temos que gerar impacto”, ressalta Renan.
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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