Guilherme Jacques

Responsáveis pela Petisco Brazuca buscaram aproximação com o público e adaptaram os produtos vendidos

Para superar pandemia, casal de brasileiros em Nova Iorque faz manifesto aos clientes

Guilherme Jacques

Responsáveis pela Petisco Brazuca buscaram aproximação com o público e adaptaram os produtos vendidos

No início da pandemia do coronavírus, pouco se sabia, de fato, do que se tratava o novo normal, que era pauta de diversas discussões naquele momento. Entre as mudanças que provocavam o assunto, aparecia a transformação nos hábitos de consumo. Lojas físicas estavam vazias e os deliveries mais demandados do que nunca. Foi assim no mundo inteiro, inclusive em Nova Iorque, na Petisco Brazuca, empresa de comidas típicas do Brasil que tem a coxinha como carro-chefe.
No início da pandemia do coronavírus, pouco se sabia, de fato, do que se tratava o novo normal, que era pauta de diversas discussões naquele momento. Entre as mudanças que provocavam o assunto, aparecia a transformação nos hábitos de consumo. Lojas físicas estavam vazias e os deliveries mais demandados do que nunca. Foi assim no mundo inteiro, inclusive em Nova Iorque, na Petisco Brazuca, empresa de comidas típicas do Brasil que tem a coxinha como carro-chefe.
Mas enquanto alguns corriam para acompanhar a nova realidade, o publicitário Ricardo Rosa e a sua esposa e sócia, a administradora Vanessa Pedreira, ambos de 32 anos, já haviam largado na frente. Isso porque, em 2013, quando a Petisco foi criada, havia um ponto fora da curva tradicional à época: a aposta nos aplicativos de delivery, que começavam a se fortalecer. “Nós lançamos o primeiro app de delivery de petiscos brasileiros do mundo e, nos três primeiros meses, tivemos mais de 10 mil downloads e fomos destaque na imprensa. Acabamos trabalhando muito e desenvolvendo uma expertise que foi essencial durante a pandemia”, explica Ricardo.
Além disso, outros dois canais também alicerçaram a empresa, as feiras de rua, que nos EUA são grandes eventos, e os food courts, espécies de praças de alimentação com restaurantes de vários tipos. Foram nestes canais de venda que houve o maior impacto. As restrições, lembra Ricardo, tiveram início em fevereiro de 2020, quando a empresa já tinha vários contratos fechados para o futuro. Grandes eventos foram proibidos e era deles que a Petisco esperava 50% do faturamento do ano. Prevendo um agravamento ainda maior da situação, a saída encontrada pelo casal foi um manifesto, enviado aos clientes fiéis, alertando sobre as dificuldades e a importância do apoio deles para a sobrevivência do negócio.
A iniciativa deu certo e outras ações foram adotadas, como a readaptação dos produtos vendidos. As grandes encomendas, com quantidades consideráveis de petiscos entregues de uma vez, deram espaço a pacotes com produtos que poderiam ser consumidos de acordo com a demanda do cliente ao longo do tempo. “Assim, nós conseguimos manter o faturamento acima de 50% durante a pandemia”, revela. Atualmente, com a vacinação avançada, é possível vislumbrar a retomada. “Notamos a retomada de eventos, com um aumento de, em média, 50% do nosso ticket médio.
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