Guilherme Jacques

A Yalla, que abriu sua loja física há um mês, tem como carro-chefe os pães

Amigos criam laboratório culinário de fermentação natural na Zona Norte

Guilherme Jacques

A Yalla, que abriu sua loja física há um mês, tem como carro-chefe os pães

Quatro amigos, que trabalhavam em áreas diferentes e tinham um hobby em comum - usar fermentação natural para fazer pães e pizzas em jantares e happy hours - lançaram a Yalla (@yalla.labculinario). A novidade foi aberta no bairro Jardim Europa, em Porto Alegre, e funciona como um laboratório culinário especializado na produção de pães e outras experiências culinárias.
Quatro amigos, que trabalhavam em áreas diferentes e tinham um hobby em comum - usar fermentação natural para fazer pães e pizzas em jantares e happy hours - lançaram a Yalla (@yalla.labculinario). A novidade foi aberta no bairro Jardim Europa, em Porto Alegre, e funciona como um laboratório culinário especializado na produção de pães e outras experiências culinárias.
“No Dia dos Pais do ano passado, fizemos nossa primeira produção oficial. Montamos um kit para a data e divulgamos no Instagram, que era uma página seguida apenas por amigos e parentes. Acabou sendo um sucesso e, em dois dias, a nossa capacidade de produção foi atingida”, conta Luciana Saraiva, 37 anos, que divide a condução do negócio com Diego Alves, 32, Laura Sica, 37, e Natália Ribeiro, 31.
Eles abriram a primeira loja física da Yalla há um mês, na avenida Túlio de Rose, n° 580. O nome veio de uma expressão árabe, influência de dois dos sócios que moravam no Oriente Médio antes da empreitada. E é também o apelido carinhoso dado ao processo de fermentação natural utilizado em 100% da produção.
No entanto, o conceito por trás da Yalla vai além disso. “Quando começamos a desenvolver as ideias, surgiram muitas. Testamos tudo que gostávamos. Por isso, somos um laboratório culinário, nossa ideia é justamente poder testar e estar sempre mudando o cardápio. Temos uma linha fixa, com pão clássico, de zaatar, multigrãos e as focaccias. Mas estamos sempre inovando, buscando levar experiências diferentes e inusitadas aos clientes. Agora, por exemplo, incluímos o cinnamon roll”, explica.
YALLA/DIVULGAÇÃO/JC
Outro ponto, tido como um valor pela Yalla, é a valorização de pequenos produtores. É deles que são priorizadas as compras de insumos para a produção e também de produtos para revenda. Na loja física, são oferecidas opções que harmonizam com aqueles que são o carro-chefe do laboratório. “Sabemos que abrir uma loja não é algo que todos os empreendedores alcançam. Por isso, oferecemos sempre a oportunidade de visibilidade no nosso espaço. Em contrapartida, eles também nos ajudam na divulgação. É um apoio mutuo”, comenta Luciana.
Esses valores adotados pela Yalla são, também, parte de uma estratégia do negócio. O cardápio, que sofre alterações periodicamente, dá ao empreendimento a possibilidade de trabalhar com ingredientes que obedecem a uma sazonalidade. Além disso, é possível respeitar a capacidade e disponibilidade de entrega dos pequenos fornecedores, bem como negociar junto deles formas mais facilitadas e flexíveis de pagamento.
Ter apoio dos clientes e dos parceiros, aliás, foi um dos pilares que ajudou a Yalla a ser erguida e abrir um ponto físico durante um dos picos da pandemia. Pesaram, ainda, o ramo do negócio e o formato escolhido para a loja. “Chegamos a nos perguntar se estávamos fazendo uma loucura ao abrir sem saber se ela poderia permanecer aberta. Por outro lado, planejamos um espaço pequeno e no formato de take away que tem se fortalecido. Agora, estamos estruturando um sistema de entregas. Percebemos que as pessoas, nesse período, estão mais abertas a quem decide empreender. Muitos nos elogiam pela coragem que tivemos. Reconhecem nosso esforço, o que é muito gratificante.”
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