Isadora Jacoby

Anunciando nos marketplaces, o lojista tem um custo somente se houver venda

Pequenos devem apostar em marketplaces

Isadora Jacoby

Anunciando nos marketplaces, o lojista tem um custo somente se houver venda

O processo de digitalização praticamente compulsório trazido pela pandemia fez com que empresas dedicadas a soluções na área contemplassem resultados positivos ao longo do último ano. A Wave Commerce, agência de marketing digital dedicada a e-commerces e marketplaces, observou essa tendência. A agência gaúcha viu seu faturamento crescer 273% em 2020. O resultado financeiro veio do aumento no número de clientes, que foi de 80% em comparação a 2019. A carteira, hoje, inclui nomes como Safira, Rede Bazar Sul e Hocks, que a empresa conquistou recentemente.
O processo de digitalização praticamente compulsório trazido pela pandemia fez com que empresas dedicadas a soluções na área contemplassem resultados positivos ao longo do último ano. A Wave Commerce, agência de marketing digital dedicada a e-commerces e marketplaces, observou essa tendência. A agência gaúcha viu seu faturamento crescer 273% em 2020. O resultado financeiro veio do aumento no número de clientes, que foi de 80% em comparação a 2019. A carteira, hoje, inclui nomes como Safira, Rede Bazar Sul e Hocks, que a empresa conquistou recentemente.
"Os lojistas, cada vez mais, entendem a necessidade de se destacar na internet e gerar resultados para as vendas online, que deverá continuar crescendo mesmo após a pandemia. Estamos otimistas que podemos expandir nosso trabalho e incluir um número maior de empresas brasileiras no e-commerce", revela Jonathan Cardoso, co-CEO e co-fundador.
Criada em 2017, a Wave Commerce é comandada por Jonathan e Analuiza Rocha, co-CEO e co-fundadora, e tem serviços dedicados a melhorar a performance de empreendedores em e-commerces e em marketplaces. Conteúdo digital (criação de persona, funil de marketing, e-book, blog, e-mail marketing), performance (SEO, UX e UI, mídia paga), estruturação de e-commerce, desenvolvimento de peças gráficas e cadastro do lojista no canal de marketplace (integração de produtos e performance, criação de anúncios, análise de mercado e desempenho, suporte e evolução) estão entre os serviços da agência. 
Nesta entrevista, o CEO fala sobre os impactos do último ano no negócio e sobre as tendências do universo de vendas online. Além disso, destaca qual o momento certo para investir em um e-commerce próprio e quando o marketplace é a melhor solução para quem empreende e quer migrar para o digital. Confira a entrevista abaixo:
GeraçãoE - Quais foram os impactos da pandemia no negócio?
Jonathan Cardoso - Cresceu exponencialmente o interesse dos lojistas em acelerar a sua presença na internet, seja para quem já tinha loja virtual, aumentando o investimento, novos canais e recursos, mas principalmente, uma grande procura de lojistas que ainda não tinham e-commerce, com uma urgência extrema de ativar sua loja online. Com isso, os impactos da pandemia para a Wave foram positivos, proporcionando um crescimento acelerado.
GE - Com a migração de mais negócios para o digital, houve uma mudança no perfil de clientes atendidos pela Wave?
Jonathan - Sim, ao contrário do que a maioria pensa, entrar no mercado online em função da pandemia não foi só para as pequenas empresas, grandes marcas também foram surpreendidas e obrigadas a se digitalizar. Aqui na Wave, somos muito cautelosos e passamos isso aos clientes que nos procuram: qualquer passo precisa ser planejado, para que todas as ações tomadas sejam assertivas e sustentáveis a curto, médio e longo prazo.
GE - Que pontos devem ter a atenção dos empreendedores na hora de criar um e-commerce?
Jonathan - Ter um MVP (produto viável mínimo) e estudar bem o mercado, esses são grandes pontos de atenção. Planejamento é o passo mais importante. Antes de qualquer ação, o estudo e auxílio de profissionais e empresas experientes é fundamental para o sucesso. Analisar o mercado, buscar oportunidades, entender as necessidades do público-alvo desejado, mapear quais recursos humanos, financeiros e tecnológicos, são alguns dos pontos de atenção que são necessários para criar um e-commerce.
GE - Qual o investimento necessário para contratação dos serviços da Wave?
Jonathan - Na Wave Commerce, trabalhamos de forma personalizada, não temos pacotes prontos e por isso criamos projetos de acordo com a necessidade de cada cliente, tendo a possibilidade de contratação de equipes dedicadas ou exclusivas para cada projeto. Os valores partem de um fee mensal de R$ 6 mil.
GE - A pandemia trouxe alguma nova tendência no desenvolvimento de e-commerces e marketplaces?
Jonathan - Certamente, a pandemia acelerou a digitalização. Segundo pesquisas publicadas no site do E-commerce Brasil, o comércio online teve um crescimento de 75% no País, lembrando que os grandes marketplaces têm uma grande parcela neste progresso registrado.
GE - Empreendedores de todos os portes devem investir em um e-commerce próprio?
Jonathan - O bonde da digitalização está passando a todo o vapor, mas é necessário cautela para que cada movimento seja assertivo. Quando clientes menos maduros nos procuram, indicamos iniciar com a venda de seus produtos nos marketplaces, antes de investir em uma loja virtual própria. Isso porque a grande exposição e confiabilidade que players como Americanas, Mercado Livre e Magalu têm, por exemplo, ajudam na hora da decisão de compra. Além disso, anunciando nos marketplaces, o lojista tem um custo somente se houver venda. Ou seja: se vender, paga-se uma comissão, que varia de canal para canal e por categoria de produtos, mas gira em torno de 13% a 25%. Se não vender, ele não tem custo algum. Para esse pequeno lojista, após validação das vendas no marketplaces, pode-se iniciar o e-commerce próprio. Já para médias e grandes empresas, marcas já mais conhecidas no mercado, deve ser realizado o investimento em e-commerce próprio.
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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