Isadora Jacoby

A mudança ocorreu logo após a inauguração e deve ser mantida quanto atividades do negócio original forem retomadas

Empreendedores transformam bar em delivery de hambúrgueres de baixo custo

Isadora Jacoby

A mudança ocorreu logo após a inauguração e deve ser mantida quanto atividades do negócio original forem retomadas

Com um negócio recém-inaugurado em março de 2020, os produtores de festas, djs e sócios Gil Czarneski, 30, e Rafael Schutz, 40, tiveram de criar alternativas para seguir. O Cortex Bar, que fica no 4° Distrito, em Porto Alegre, era a nova aposta da dupla, que viu as portas se fecharem antes mesmo de cativar o público. Foi nesse contexto que surgiu a ideia de criar o Smashinho, delivery de hambúrgueres no formato smash, que são um pouco menores e prensados, com valores mais acessíveis e competitivos.
Com um negócio recém-inaugurado em março de 2020, os produtores de festas, djs e sócios Gil Czarneski, 30, e Rafael Schutz, 40, tiveram de criar alternativas para seguir. O Cortex Bar, que fica no 4° Distrito, em Porto Alegre, era a nova aposta da dupla, que viu as portas se fecharem antes mesmo de cativar o público. Foi nesse contexto que surgiu a ideia de criar o Smashinho, delivery de hambúrgueres no formato smash, que são um pouco menores e prensados, com valores mais acessíveis e competitivos.
"Quando começamos a cogitar fazer um delivery, pensamos logo de cara em hambúrguer, mas descartamos porque achávamos que já estava saturado, com muita oferta. No entanto, conversamos sobre um hambúrguer bom e barato, com um preço médio de R$ 10,00, e a ideia nos empolgou", lembra Gil, explicando que, apesar dos preços mais baixos, o foco do produto é a qualidade. "Mesmo com uma margem de lucro menor, a ideia era construir um produto com bom custo benefício, na onda do 'low cost', sem abrir mão da qualidade", garante.
Presente nas plataformas de delivery, o Smashinho opera todos os dias, das 18h à 1h. Os hambúrgueres partem de R$ 14,90 e têm opções com uma, duas ou três carnes, além da versão vegetariana. "O estilo Smash Burger é basicamente quando a carne é esmagada na chapa, e o legal desse estilo é a crostinha que se forma com o queijo derretido. É um hambúrguer mais simples, geralmente a pessoa come dois ou mais, o que ajuda muito no volume de vendas", explica Gil, que é o responsável pela cozinha do negócio, enquanto Rafael fica à frente da parte administrativa e faz as entregas. "A operação funciona no imóvel vizinho, que estava desativado, mas que tem acesso por dentro do nosso bar. No começo, conseguimos uma chapa emprestada para começar os testes e vender para os amigos. Na primeira semana, vendemos uma média de 50 Smashinhos por dia, o que nos motivou a levar ele mais a sério e investir numa chapa profissional", lembra o empreendedor.
Gil conta que a maior dificuldade para estruturar o negócio foi migrar para uma nova área de atuação e investir nessa ideia mesmo em um contexto adverso como o da pandemia. "O desafio foi acreditar de verdade no potencial de algo novo, ainda mais numa área que não é a nossa. Dá um pouco de receio, pois você tem uma reserva de dinheiro para segurar as contas, e se vê pensando em comprar um equipamento para delivery. Mas tem que acreditar. Nós acreditamos e estamos felizes com o feedback das pessoas. Quando voltar ao normal, o Smashinho vai somar forças com o bar, em operações separadas, mas juntas. Se o cliente estiver no Cortex, curtindo um drink, poderá pedir um Smashinho para comer na hora ou para viagem", revela Gil.
Com o bar fechado, no momento, em virtude da pandemia, os sócios estão dedicando seus esforços para a nova operação e pretendem, no futuro, dar ainda mais fôlego e autonomia para o Smashinho. "No início, era algo temporário, mas agora, com certeza, iremos continuar. O Smashinho ganhou vida própria. Ainda é cedo, mas como a operação é minimalista, pensamos em formatar um modelo de franquia, ou abrir outras unidades. Quem sabe?", projeta Gil.
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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