Guilherme Jacques

Aproveitar peças de roupas que ainda estão no mercado é o principal objetivo da iniciativa

Estudante cria outlet digital que propõe consumo consciente de moda

Guilherme Jacques

Aproveitar peças de roupas que ainda estão no mercado é o principal objetivo da iniciativa

Empreender, para a estudante de moda Victória Bernhard, de Sobradinho, sempre foi um desejo. Aos 22 anos, ela aproveitou uma oportunidade: transformar valores e ideais em um negócio. Daí nasceu o Mood Outlet Multimarcas Digital, um e-commerce de roupas baseado na filosofia do consumo consciente da moda. “Eu queria trabalhar com marcas que consumo e gosto, fazendo a revenda de peças. Então, tive um insight que me levou ao Mood. Adoro garimpar peças com um bom preço e também gosto de comunicar. E eu tenho o intuito de aliar tudo isso, apresentando para as mulheres uma forma consciente de consumir”, conta.
Empreender, para a estudante de moda Victória Bernhard, de Sobradinho, sempre foi um desejo. Aos 22 anos, ela aproveitou uma oportunidade: transformar valores e ideais em um negócio. Daí nasceu o Mood Outlet Multimarcas Digital, um e-commerce de roupas baseado na filosofia do consumo consciente da moda. “Eu queria trabalhar com marcas que consumo e gosto, fazendo a revenda de peças. Então, tive um insight que me levou ao Mood. Adoro garimpar peças com um bom preço e também gosto de comunicar. E eu tenho o intuito de aliar tudo isso, apresentando para as mulheres uma forma consciente de consumir”, conta.
A ideia de promover a conscientização dos clientes vai além do simples aproveitamento de peças que já foram lançadas pelas marcas em coleções passadas. Há uma série de fatores que motivam uma mudança de postura por parte de quem compra e de quem produz. “A indústria da moda e a têxtil estão entre as que mais poluem no mundo. Milhões de peças são descartadas. Sem contar os casos de trabalho escravo. Então, é preciso saber de onde vem o que compramos, porque, hoje em dia, o preço ainda é determinante. No Mood, tento oferecer preço atrativo, explicando, debatendo e levando informações aos clientes. O meu marketing é boca a boca e, assim, consigo conversar muito e entender o que motiva aquela cliente a comprar”, diz.
A relação de Vitória com as clientes vai além do momento que antecede a venda e a comercialização em si. Ela busca promover um pós-atendimento em que acompanha o uso das peças adquiridas, orientando sobre os cuidados e melhores maneiras de conservação. É neste momento, aliás, que costuma receber o feedback das clientes e busca fidelizar as compradoras. “Eu gosto muito de escutá-las, saber o que elas gostam e pensam, além de ajudar a montar as combinações ideais para uso das peças”, revela.
O negócio, criado em meio à pandemia, propõe também um outro diferencial: o digital, que não está presente no nome por acaso. Para Vitória, o reforço do formato em que o Mood se apresenta tem o intuito de desvincular o outlet do estereótipo de lugar que comercializa sobras, peças antigas ou com defeito. Ela acredita que essa ênfase ajuda a propor uma nova imagem do outlet: a do comércio de produtos novos, em perfeito estado e que ainda estão no mercado, além de vender o ideal por trás da iniciativa.
Para o futuro, Vitória espera poder espelhar ainda mais seus ideais no Mood. Mais que expandir os negócios para uma possível unidade física, ela pretende espalhar seus valores em uma espécie de mentoria. “Minha pretensão é ter revendedoras e trabalhar para que outras pessoas possam lucrar e ter seus negócios a partir da minha proposta. Talvez, exista uma loja física, mas vai demorar. Primeiro, quero aumentar minha rede de vendas e, com isso, também viabilizar alternativas de renda para as pessoas”, projeta.
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