Mauro Belo Schneider

Companhia foi reconhecida com o Índice Bloomberg de Igualdade de Gênero 2021

Mês da mulher: Braskem ganha destaque em índice de igualdade de gênero

Mauro Belo Schneider

Companhia foi reconhecida com o Índice Bloomberg de Igualdade de Gênero 2021

A Braskem, com fábrica no Rio Grande do Sul, agora, integra o Índice Bloomberg de Igualdade de Gênero 2021 (GEI - Gender-Equality Index), que avalia critérios como liderança feminina, pipeline de talentos, igualdade de remuneração, paridade salarial de gênero, cultura inclusiva e políticas de assédio sexual. O reconhecimento é celebrado especialmente neste mês da mulher. Por isso, a responsável pelo Programa de Diversidade, Equidade & Inclusão da companhia, Debora Gepp, fala do tema. 
A Braskem, com fábrica no Rio Grande do Sul, agora, integra o Índice Bloomberg de Igualdade de Gênero 2021 (GEI - Gender-Equality Index), que avalia critérios como liderança feminina, pipeline de talentos, igualdade de remuneração, paridade salarial de gênero, cultura inclusiva e políticas de assédio sexual. O reconhecimento é celebrado especialmente neste mês da mulher. Por isso, a responsável pelo Programa de Diversidade, Equidade & Inclusão da companhia, Debora Gepp, fala do tema. 
GeraçãoE - Como a igualdade de gênero é tratada no dia a dia da empresa?
Debora Gepp - A Braskem, desde 2014, desenvolve, por meio do Programa de Diversidade, Equidade & Inclusão, ações para se tornar cada vez mais diversa e inclusiva e promover um ambiente de trabalho livre de preconceito e discriminação. Além das ações que são desenvolvidas de forma transversal, ou seja, abordando o tema da diversidade como um todo, temos ações estruturadas em cinco frentes de trabalho voltadas para a inclusão e o aumento da representatividade de grupos historicamente minorizados. As frentes são: Equidade de Gênero, Raça e Etnia, LGBTQIA , Pessoas com Deficiência e Socioeconômico - pessoas em vulnerabilidade social -, cada uma delas conta com estratégia e objetivos específicos. A Braskem é signatária dos Princípios de Empoderamento da Mulher da ONU Mulheres e do Pacto Global e do Fórum Empresas e Direitos LGBT, iniciativa em que foi a primeira grande empresa brasileira a se tornar parte. A frente de equidade de gênero, que faz parte do Programa de Diversidade, Equidade e Inclusão, tem como objetivo aumentar o número de mulheres em cargos de liderança e em cargos em que há sub-representação feminina, principalmente na industrial, e de promover um ambiente de trabalho livre de machismo e discriminação contra mulheres. Todas as nossas ações são orientadas pelos Princípios de Empoderamento da Mulher, da ONU Mulheres, e do Pacto Global.
GE - Como isso se reflete nas fábricas?
Debora - Foram realizadas diversas mudanças, como a construção de vagas de estacionamento exclusivas para gestantes, a equiparação da oferta do número de banheiros e vestiários na industrial para homens e mulheres e a criação de salas de apoio à amamentação em todas as unidades da empresa no Brasil. Além das questões estruturais, também aderimos à iniciativa do Pacto Global, "Equidade é Prioridade", em que nos comprometemos a atingir 30% de mulheres em cargos de alta liderança globalmente até 2025, capacitamos a liderança, integrantes, equipes de comunicação e RH em diversidade e inclusão e, especificamente, nas questões sobre equidade de gênero. Também ampliamos a licença maternidade para 180 dias. Em 2020, lançamos a Rede de Afinidade de Mulheres que tem como objetivo gerar networking e visibilidade das mulheres na organização.
GE - Como é feita a comunicação aos colaboradores sobre essa preocupação?
Debora - Disponibilizamos o Guia de Comunicação Inclusiva, para orientar integrantes e equipes de comunicação a como se comunicar de forma inclusiva, empoderando as mulheres e sem reforçar estereótipos de gênero. Há, ainda, o Guia de Comportamento Inclusivo, que orienta os integrantes a como ter comportamento inclusivo no dia a dia na organização, sobretudo, com os grupos minorizados. O nosso trabalho também chega nas comunidades onde atuamos. Por meio de uma parceria com a ONU Mulheres, capacitamos professores da rede estadual de Camaçari, na Bahia, no programa "O valente não é violento", para apoiar na eliminação da violência contra mulheres e meninas. E, por meio de uma parceria com a Rede Mulher Empreendedora, capacitamos mulheres empreendedoras das nossas comunidades para alavancar o desenvolvimento de seus negócios.
GE - E como é a participação das mulheres nos cargos de gestão dentro da Braskem?
Debora - Entre os principais resultados conquistados pela Braskem, por meio do Programa de Diversidade, Equidade & Inclusão, está o aumento da presença de mulheres em cargos de liderança (de 22% em 2015, para 30,1% em 2020) e do número de mulheres que voltam ao trabalho após o período de licença maternidade (de 65% em 2014, para 97% em 2019). Uma das outras metas da frente de Gênero do Programa é aumentar a população de mulheres na operação, que hoje são 6,1%. Nossas práticas voltadas para Diversidade, Equidade & Inclusão são definidas com base em nossa Proposta de Valor BeUX (Be = Seja, U = Você e X = Experiência, ou seja, Seja Você Mesmo e curta a experiência conosco).
GE - Por que a empresa decidiu abraçar a causa?
Debora - A Braskem tem a missão de ser uma empresa cada vez mais humana e a valorização da diversidade e da inclusão faz parte deste processo. Acreditamos no nosso potencial de colaborar com uma sociedade melhor para as gerações atuais e futuras, o que também é questão dos Direitos Humanos. Entendemos o nosso papel na sociedade e que é essencial sermos uma empresa cada vez mais inclusiva e acolhedora, garantindo oportunidades para todas as pessoas. Esse foi o nosso motivador para investir em Diversidade, Equidade e Inclusão. Além disso, acreditamos que empresas que garantem diversidade e promovem a inclusão se tornam ainda mais competitivas, na medida em que um ambiente mais inclusivo e acolhedor torna as pessoas mais engajadas e motivadas. Para nós, estimular a mudança de hábitos e aprender a conviver com as diferenças é um processo contínuo.
GE - De que forma esse posicionamento se reflete, inclusive, junto aos públicos, tanto interno quanto consumidor?
Debora - A Braskem busca evoluir junto com a sociedade e influenciar nossos stakeholders externos a seguir o mesmo caminho, na busca por uma sociedade que respeite e inclua cada dia mais todas as pessoas e valorize a sua diversidade. Internamente, sentimos que além de uma boa aceitação do tema pelos integrantes, há grande engajamento. Hoje, temos as redes de afinidade de diversidade e inclusão que contam com mais de 300 participantes dispostos a trabalhar conosco para a promoção do tema.
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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