Isadora Jacoby

A decoração do espaço, que nasceu em Cachoeira do Sul, foi feita com itens antigos da família

Boleria que reproduz casa de avó abre as portas em casarão de Porto Alegre

Isadora Jacoby

A decoração do espaço, que nasceu em Cachoeira do Sul, foi feita com itens antigos da família

Se o ano de pandemia significou, para muitos, um tempo de cautela, para a família de Renata Anunciação, 35 anos, foi diferente. Junto com os pais, Paulo Renato Brito, 64, e Rosane Rocha, 57, ela tocava, há quatro anos, a Boleria Casa de Vó, em Cachoeira do Sul, cidade que fica a 196 km da Capital. Em outubro, o trio deixou o município do interior e veio de mala, cuia e negócio para Porto Alegre, transferindo a Casa de Vó para a rua Vitor Meireles, nº 108, no bairro Rio Branco. 
Se o ano de pandemia significou, para muitos, um tempo de cautela, para a família de Renata Anunciação, 35 anos, foi diferente. Junto com os pais, Paulo Renato Brito, 64, e Rosane Rocha, 57, ela tocava, há quatro anos, a Boleria Casa de Vó, em Cachoeira do Sul, cidade que fica a 196 km da Capital. Em outubro, o trio deixou o município do interior e veio de mala, cuia e negócio para Porto Alegre, transferindo a Casa de Vó para a rua Vitor Meireles, nº 108, no bairro Rio Branco. 
O casarão foi decorado com os mesmos itens que faziam parte do espaço em Cachoeira do Sul. As porcelanas, móveis e outras antiguidades que estão nas paredes do lugar são da família de Renata. A ideia é, justamente, criar uma atmosfera de casa de avó. "Além do ambiente parecer casa de avó, os bolinhos são caseiros, tudo que vendemos é feito aqui pelas confeiteiras. Tudo bem caseiro", explica Renata. 
JOYCE ROCHA/JC
A família já tinha morado em Porto Alegre e resolveu voltar a Capital em 2020. A pandemia não impediu que o plano fosse concretizado. Assim, o espaço de Cachoeira ficou operando nos últimos meses somente com retirada, para que a mobília e decoração fosse transferida para a nova unidade. Segundo Renata, o maior desafio da mudança é conquistar novamente a clientela. "Não tem sido fácil. Éramos acostumados com casa lotada, com bastante movimento. Inclusive na pandemia, tinha fila na rua para retirar. Aqui estamos engatinhando", pondera Renata, que contratou uma publicitária para fortalecer a presença do negócio nas redes sociais. Os vizinhos do bairro Rio Branco também estão ajudando nesse processo. "Os vizinhos são muito queridos, ajudam a divulgar. Pela manhã, tem gente que vem e tira foto dos doces para colocar no grupo do condomínio", revela. 
Os bolos tem cinco opções de tamanho: no pote, mini, pequeno, médio e grande, sendo o último vendido somente por encomenda. As opções tradicionais vão de R$ 10,00 até R$ 23,00. Os especiais e integrais partem de R$ 12,00. "O bolo de nozes, laranja e iogurte é o preferido, tanto lá quanto aqui em Porto Alegre", garante Renata. Aliás, o público de Cachoeira do Sul não deixou de degustar os quitutes, mesmo com a mudança de endereço. "Teve um dia que todos os clientes que estavam aqui dentro eram de Cachoeira. As pessoas de lá ajudam muito a divulgar para os amigos que têm aqui e continuam prestigiando. Na sexta-feira, é o dia que vendemos bolo para o pessoal que vai para lá", conta. 
JOYCE ROCHA/JC
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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