Dia desses, uma amiga postou nos stories do Instagram que, quando a pandemia acabar, vai passar longe dos serviços online. Ela disse que não aguenta mais trabalhar, ter aulas e fazer compras através da mediação de telas. Há mais gente sentindo essa fadiga?

Depoimentos como esse nos fazem refletir sobre o futuro de tudo. Será que a demanda pelo online, que parece tão apetitosa, se manterá na hora que pudermos sair de casa?

Ninguém tem uma resposta concreta sobre isso. Há sinais, no entanto, de que a priorização do online continuará somente em alguns segmentos. A educação profissional ou de capacitação é um deles.

Ao nos depararmos com um curso interessante com opção presencial ou virtual, teremos interesse em escolher pela primeira? E se a atividade ocorrer em São Paulo e você morar em Porto Alegre, estará disposto a investir em passagem aérea e estadia mesmo tendo acesso ao conteúdo ficando em casa?

Imprevisível até certo ponto, pois o ser humano gosta de conforto. A facilidade que a tecnologia proporcionou nesse período será cada vez mais valorizada - mas com liberdade de escolha.