Vitorya Paulo

Em frente ao Parcão, projeto foi idealizado em sete meses

Avocado é ingrediente principal de novo negócio de Porto Alegre

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Em frente ao Parcão, projeto foi idealizado em sete meses

Quem passar pelo bairro Moinhos de Vento, nas imediações do Parcão, vai notar um novo ponto nas cores verde e rosa vibrantes. Idealizada pelas sócias Mariana Paiva de Azevedo, 31 anos, e Lívia Medina Zanetello, 33, a AVO é um espaço gastronômico focado no avocado. A loja abriu há três dias no número 742 da rua 24 de Outubro e aposta na fruta, parente próxima do abacate, como diferencial do negócio.
Quem passar pelo bairro Moinhos de Vento, nas imediações do Parcão, vai notar um novo ponto nas cores verde e rosa vibrantes. Idealizada pelas sócias Mariana Paiva de Azevedo, 31 anos, e Lívia Medina Zanetello, 33, a AVO é um espaço gastronômico focado no avocado. A loja abriu há três dias no número 742 da rua 24 de Outubro e aposta na fruta, parente próxima do abacate, como diferencial do negócio.
No cardápio, é possível encontrar o avocado em hambúrgueres, bowls e outros pratos salgados e doces. O carro-chefe do negócio são as toasts (fatias de pão torradas com recheios diversos). "Tudo o que temos aqui é assado. Nada de fritura", destaca Mariana. Preocupadas em oferecer produtos saudáveis e de qualidade, a idealização do menu contou com a ajuda de nutricionista e uma natural chef. "Queremos atender veganos, quem come carne, intolerantes à lactose, todas as esferas alimentares. Mas sendo o mais saudável possível", diz Lívia.
Flavia Schwantes/AVO/DIVULGAÇÃO/JC
A ideia de criar um local com foco no avocado foi inspirada em experiências fora do Brasil. Mais precisamente, na Califórnia. "Vimos que tinha muitos lugares lá fora com essa tendência. Procuramos em São Paulo, no Rio de Janeiro, e não tinha", afirma Lívia. Conforme explicam as sócias, Mariana morava na Austrália e veio para o Brasil passar um período em férias. Por conta da pandemia, não pôde sair do País e retornar à Oceania. Assim, uniu-se à Lívia, com quem estudou o curso de Direito e, juntas, começaram a montar o projeto da AVO em maio deste ano. "Foram sete meses. Foi muito rápido porque queríamos abrir antes do verão", explica. O projeto é assinado pela arquiteta e urbanista Camila Siqueira.
Mesmo sem ainda operar no delivery, elas afirmam que o retorno do público está sendo positivo e maior do que o esperado. Com planos de entrar nas principais plataformas de entrega, como iFood e Uber Eats, as sócias estão esperançosas quanto à fase que o mundo está vivendo com a pandemia. "É uma oportunidade de conhecer a operação devagar e aprender com os clientes. Pensamos que as coisas podem ser mais leves nesse período", pontua. Além do ponto estratégico, Mariana acredita que o conceito de alimentação saudável também pode beneficiar o negócio. "A nossa sanidade mental vem da comida", afirma.
Sobre as diferenças entre as variedades da fruta, elas explicam que o avocado é mais consistente e tem sabor mais neutro, enquanto o abacate é mais doce e tem uma textura diferente. "Prezamos pela apresentação dos pratos e com o avocado conseguimos trabalhar mais esse ponto", explica Lívia. Porém, em algumas preparações da casa, o abacate também é usado. "Queremos mostrar que essa fruta não é só guacamole. Há várias possibilidades", ressalta. O preço dos pratos varia de R$ 14,00 a R$ 36,00.
Ainda em fase de testes, o horário de funcionamento da AVO é de segunda a sexta-feira, das 11h às 18h. Nos sábados e domingos, das 9h às 18h. Cumprindo as regras de distanciamento social, o local está operando com cinco mesas, mas tem capacidade para 15. "Estamos abertas a aprender com os nossos clientes. Não dominamos tudo, e falamos isso com muita sinceridade", finaliza Mariana.
Vitorya Paulo

Vitorya Paulo - repórter do GeraçãoE

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