Mauro Belo Schneider

Até marcas famosas de sushi já integram a novidade

App lançado em Porto Alegre vende excessos de restaurantes pela metade do preço

Mauro Belo Schneider

Até marcas famosas de sushi já integram a novidade

Popular na Europa, chegou a Porto Alegre um aplicativo que serve de solução para os estabelecimentos gastronômicos que não conseguem calcular a produção em tempos de isolamento social por causa do coronavírus. O app Último Pedido também traz vantagens aos consumidores, que pagam 50% do valor por refeições que sobrariam nos empreendimentos.
Popular na Europa, chegou a Porto Alegre um aplicativo que serve de solução para os estabelecimentos gastronômicos que não conseguem calcular a produção em tempos de isolamento social por causa do coronavírus. O app Último Pedido também traz vantagens aos consumidores, que pagam 50% do valor por refeições que sobrariam nos empreendimentos.
A ideia foi desenvolvida pela advogada Lúcia Brossard Iolovitch e dois parceiros. Ela largou o Direito após 13 anos como sócia de um escritório. O seu objetivo de vida, agora, tem um impacto ambiental, social e econômico.
“É a solução complementar para uma dor dos estabelecimentos. Não é mais um app de desconto e nem de comida. O Último Pedido foi pensado para ser ganha-ganha-ganha (o restaurante, o cliente e nós), movimentando a economia a partir do que antes era descartado”, considera Lúcia.
O investimento no sistema foi de R$ 75 mil. Atualmente, há cerca de 20 locais cadastrados, que pagam uma anuidade para avisarem os usuários das sobras. Entre as marcas, já integram a lista Urban Farmacy, Vê - Empório e Restaurante Vegano, Daikô Sushi, Sabor Latino e a confeitaria La Tasca.
Por enquanto, o foco está no Rio Grande do Sul, mas há possibilidade de expansão para todo Brasil no futuro. “A dificuldade, agora, é conversar com o pessoal, por muitas coisas ainda estarem fechadas. Até o fim do ano, queremos ter, pelo menos, 100 estabelecimentos”, afirma Lúcia.
DIEGO LARRÉ/DIVULGAÇÃO/JC
Os clientes navegam pelo aplicativo, escolhem a oferta e buscam no balcão dos estabelecimentos pouco antes deles fecharem (por isso, o nome Último Pedido), e o pagamento é efetuado na própria plataforma. Como não se sabe o que irá sobrar, algumas marcas vendem a caixinha surpresa. “Uma padaria, por exemplo, pode disponibilizar, nesta opção, salgados diversos, mil folhas, bolos de chocolate, sem necessariamente se comprometer com o que terá”, detalha a empreendedora.
Os estabelecimentos não precisam publicar alimentos todos os dias, pois isso iria contra a lógica da iniciativa. “Não queremos obrigar o empreendedor a criar o desperdício. É para ser uma solução extra a todos os aplicativos e que traga rentabilidade em cima dessas perdas.”
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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