Vitorya Paulo

Case do GE em 2015, empresa encerrou operações por dispersão dos sócios

Investir tempo foi o que faltou à Beerama

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Case do GE em 2015, empresa encerrou operações por dispersão dos sócios

Dispor tempo e dedicação aos negócios são peças essenciais para mantê-los na ativa. Foi essa uma das principais lições que os sócios do Beerama, um fliperama que premiava os jogadores com cerveja, lançado em Porto Alegre em 2015, aprenderam. Com as operações encerradas em 2018, a empresa foi case do GE no ano de abertura e participou de um evento promovido pelo caderno no Shopping Total.
Dispor tempo e dedicação aos negócios são peças essenciais para mantê-los na ativa. Foi essa uma das principais lições que os sócios do Beerama, um fliperama que premiava os jogadores com cerveja, lançado em Porto Alegre em 2015, aprenderam. Com as operações encerradas em 2018, a empresa foi case do GE no ano de abertura e participou de um evento promovido pelo caderno no Shopping Total.
Conforme destaca o ex-sócio Francisco Maraschim Zancan, o Beerama apareceu em mais de 10 veículos de comunicação e uma das máquinas ficou hospedada em um dos restaurantes da rede Dado Bier. "Deu um faturamento bom, mas o modelo de negócio não era fácil de lidar", afirma.
MARCO QUINTANA/JC
Ele se refere aos custos de produzir as máquinas com jogos, que podiam ser alugadas para festas de casamentos, formaturas e eventos em geral. "Tinha um custo de manutenção e isso ficou meio caro. O aluguel das máquinas não rendia, tinha burocracia e falta de tecnologia para fazer escalar o negócio", lembra.
Durante o processo, ele, Diego Moura, Waldo Netto, Marcello Mafaldo e Arthur Duarte começaram a dar mais atenção às outras empresas que eram proprietários e o Beerama acabou ficando em segundo plano.
"Um deles era arquiteto, outro programador. A gente começou a se dispersar", conta Francisco, que também é arquiteto e, atualmente, está à frente da Space Hunters, que trabalha com tecnologia georeferencial para estudar os melhores pontos comerciais das cidades. "A empresa era um hobbie, surgiu como diversão. Mas não estava mais dando dinheiro nem diversão", pontua.
Em 2018, eles fecharam um acordo, dividiram os ativos e pagaram as dívidas. "Não tem que ficar insistindo para fazer dar certo", avalia Francisco. Ainda amigos, os ex-sócios continuam conversando virtualmente e até dividem negócios: na Space Hunters, Francisco e Arthur são sócios. Para o empreendedor, ficam os aprendizados de investir em um projeto por vez, validando um produto antes de passar para o próximo e só partir para investimentos quando perceber que a empresa realmente dá resultados. "E ter clareza e foco", sugere.
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Vitorya Paulo - repórter do GeraçãoE

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