Vitorya Paulo

Pandemia acelerou processos de digitalização. Por isso, soluções nesse ramo se destacarão, afirmam especialistas

Em cinco anos, tecnologia será regra

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Pandemia acelerou processos de digitalização. Por isso, soluções nesse ramo se destacarão, afirmam especialistas

Carros voadores, teletransporte e volta no tempo. A tecnologia do futuro não parece ser tão avançada quanto se imaginava ainda na década de 1990, com os filmes mostrando avanços inimagináveis à época. Porém, ela está em constante expansão e, em cinco anos, pode sofrer mudanças significativas. É o investimento nesse ramo que trará diferença positiva às empresas, acredita a diretora da unidade de Inovação e Tecnologia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e CEO do Tecnosinos, Susana Kakuta.
Carros voadores, teletransporte e volta no tempo. A tecnologia do futuro não parece ser tão avançada quanto se imaginava ainda na década de 1990, com os filmes mostrando avanços inimagináveis à época. Porém, ela está em constante expansão e, em cinco anos, pode sofrer mudanças significativas. É o investimento nesse ramo que trará diferença positiva às empresas, acredita a diretora da unidade de Inovação e Tecnologia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e CEO do Tecnosinos, Susana Kakuta.
Com a pandemia da Covid-19, Susana afirma que o investimento em presença digital saiu da esfera das empresas de tecnologia e se inseriu nas mais tradicionais, como o uso do WhatsApp para vendas, por exemplo. Esse movimento requer, portanto, novas soluções. "O desenvolvimento de aplicativos vai ser uma tendência, cada vez mais na nuvem e sem presença física", pontua. Além disso, quem investir em segurança de dados, para a CEO, também se dará bem daqui para frente. "Essas são as áreas de necessidade: infraestrutura, acessibilidade e segurança", elenca.
Voltando o olhar para as oportunidades, Susana acredita que flexibilidade e agilidade serão indispensáveis. Comprar pela internet é um exemplo dos hábitos dos consumidores que se intensificaram durante a pandemia e que podem ser aprimorados com novas alternativas. "É possível desenvolver novas plataformas de integração com a Inteligência Artificial. Ela vai entrar em várias frentes, como a saúde, o agronegócio", destaca.
Para ela, a pandemia aflorou o propósito inicial dos empreendedores. "Houve empresas que mudaram preços e criaram soluções para mostrar seu engajamento num momento difícil." É esse senso de responsabilidade que, segundo o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da Pontifícia Universidade Católica do RS (Pucrs), Jorge Audy, também ficará no radar dos consumidores. "A sociedade vai cobrar das empresas um grau de propósito mais claro. Não podemos continuar num mundo em que o foco é somente o lucro", destaca.
Além disso, outro fator que perdurará para os próximos anos é a redução de desigualdades, que poderá ser feita através do investimento em educação. "É a melhor forma de superarmos a desigualdade, que também foi acelerada com a pandemia", reflete. Por isso, para ele, investimentos em Internet das Coisas (IoT), Data Science, além da Inteligência Artificial, serão essenciais.
A modalidade de trabalho remoto é mais um legado da Covid-19 que, de acordo com Susana, abriu outras perspectivas para os negócios. A opinião é compartilhada pelo professor e coordenador do Marketing da Universidade Feevale, Gabriel Daudt, que destaca a necessidade de desenvolver empresas que já nasçam pensadas para o digital e presencial. Por esse motivo, Gabriel acredita que as tecnologias de comunicação a distância, qualidade de streaming e velocidade da internet estarão em evidência. "Tudo aquilo que puder ser desenvolvido de forma remota tem potencial", pontua.
Vitorya Paulo

Vitorya Paulo - repórter do GeraçãoE

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