Vitorya Paulo

Empresa está promovendo o projeto Longevidade Ativa

Neo Química quer acelerar soluções que foquem nos mais maduros

Vitorya Paulo

Empresa está promovendo o projeto Longevidade Ativa

Para selecionar ideias e contribuir com a expansão de negócios focados no público 60 , a Neo Química, marca do setor farmacêutico brasileiro, através do seu programa Neo Acelera, está promovendo a segunda edição do projeto Longevidade Ativa. Com inscrições já encerradas, o programa apoia projetos sociais que tenham potencial para ganhar escala. Neste ano, o foco são startups e negócios que promovam inovações reais para os principais desafios enfrentados pelo consumidor maduro.
Para selecionar ideias e contribuir com a expansão de negócios focados no público 60 , a Neo Química, marca do setor farmacêutico brasileiro, através do seu programa Neo Acelera, está promovendo a segunda edição do projeto Longevidade Ativa. Com inscrições já encerradas, o programa apoia projetos sociais que tenham potencial para ganhar escala. Neste ano, o foco são startups e negócios que promovam inovações reais para os principais desafios enfrentados pelo consumidor maduro.
São nove grandes temas que contemplam a iniciativa: aprendizagem ao longo da vida; ocupação e vida profissional; planejamento financeiro e saúde financeira; mobilidade e autonomia; movimentação e segurança; gestão integrada da saúde; cuidado e acompanhamento pessoal; mente ativa e saudável e cuidados com o fim da vida.
"Um dos desafios ao se desenvolver uma resposta ampla para o envelhecimento da população é olharmos para soluções segmentadas e sustentáveis no longo prazo. Uma parcela da população ainda sente dificuldade em encontrar produtos e serviços que enderecem suas necessidades especificas", afirma a gerente executiva da Neo Química, Natália Niro.
Para ela, os empreendedores que desejam trabalhar com esse tema devem, em primeiro lugar, entender a fundo o perfil de comportamento dessas pessoas. Natália destaca que elas respondem pela terceira maior atividade econômica do mundo, movimentando mais de US$ 15 trilhões por ano globalmente, e a busca por produtos e soluções segmentadas e personalizadas é cada vez maior, ao passo que a oferta ainda é desequilibrada.
"Necessidades não atendidas ao longo da vida, limitações de acesso e exclusão continuada sofrem um efeito acumulativo que se amplifica na velhice. Então, precisamos olhar para soluções que resolvam essas lacunas: qualidade de vida, mente ativa, mobilidade e segurança, aplicativos e programas de reinserção social e planejamento financeiro, por exemplo."
O Neo Acelera tem parceria com a investidora Yunus Negócios Sociais Brasil. Para Rafael Ucha, consultor em aceleração e inovação social da Yunus, o principal desafio de desenvolver negócios para o público 60 é desbravar um mercado em que poucos estiveram antes.
Segundo ele, esses indivíduos estiveram, até então, invisibilizados e marginalizados da sociedade em diversos aspectos. "Isso resulta em pouco conhecimento prévio sobre essas pessoas como consumidores. É necessário um trabalho para quebrar preconceitos e transformar percepções enviesadas e antiquadas que a sociedade ainda cultiva", destaca.
Desenvolver empatia, dar voz e envolver a população longeva no processo cocriativo dessas soluções são peças-chave.
"Um forte indício da importância disso é que muitos dos negócios bem sucedidos nesse segmento são capitaneadas por pessoas 60 , que se cansaram e resolveram, por conta própria, criar soluções para problemas que eles mesmos enfrentavam", afirma Rafael. Os negócios que estiverem concorrendo no programa Neo Acelera serão conhecidos em novembro deste ano.
Vitorya Paulo

Vitorya Paulo - repórter do GeraçãoE

Vitorya Paulo

Vitorya Paulo - repórter do GeraçãoE

Leia também

Deixe um comentário