Vitorya Paulo

Try Out, de Porto Alegre, aposta no potencial de lojas temporárias

Empreendedores de Porto Alegre se especializam na montagem de pop-up stores

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Try Out, de Porto Alegre, aposta no potencial de lojas temporárias

As lojas temporárias, ou pop-up stores, são estratégias que podem ser usadas por diversos motivos, como ativação de marca, lançamentos e testes de produtos. Para o empreendedor Renan Gomes Wagner, esse mercado, no Brasil, ainda está em desenvolvimento e não contava com atendimento especializado. Aliado aos sócios Lucas Alcade Varisco e Giovanni Molossi, decidiu criar a Try Out, focada em desenvolver esses modelos de operação.
As lojas temporárias, ou pop-up stores, são estratégias que podem ser usadas por diversos motivos, como ativação de marca, lançamentos e testes de produtos. Para o empreendedor Renan Gomes Wagner, esse mercado, no Brasil, ainda está em desenvolvimento e não contava com atendimento especializado. Aliado aos sócios Lucas Alcade Varisco e Giovanni Molossi, decidiu criar a Try Out, focada em desenvolver esses modelos de operação.
Com duração que pode ir de um dia até seis meses, as lojas temporárias são uma alternativa às empresas. Como não dependem de compromissos a longo prazo, como contratos de aluguéis, elas são dinâmicas. "As pop-up democratizam o espaço físico, porque marcas grandes e pequenas podem estar no mesmo lugar", acredita Renan. Os shoppings são, normalmente, os lugares mais procurados para realizar essas ações, mas elas podem se estender a estacionamentos, aeroportos e rua.
Fora do Brasil, o empreendedor cita o caso da Adidas que, em um lançamento de produto, construiu uma loja em formato de caixa. "Mas não precisa ser uma loja. Pode ser um quiosque no Parcão, por exemplo, ou espaço de entretenimento para o cliente", pontua. Outro case citado por Renan é o da Leroy Merlin, que construiu uma pop-up em Nova Iorque para ensinar clientes a usarem produtos que ficavam parados no estoque.
TRYOUT/DIVULGAÇÃO/JC
A Try Out já atendeu a marca de tênis de lã Yooul, e a experiência é considerada interessante. "Eles nunca tiveram presença física e nos chamaram para modelar uma pop-up store no JK Iguatemi, em São Paulo. Acabaram virando case da Exame", lembra Lucas. Ele acha que o formato é atraente para empresas nativas digitais. "A loja física vai precisar se transformar num centro de experiências", afirma.
Para os empreendedores, os shoppings deixaram de ser locais de compras apenas. "As pessoas vão para passear e acabam comprando. Continua sendo atrativo, porque tem várias opções de entretenimento", diz Renan.
Para criar uma loja temporária que gere resultados, eles citam os fatores localização, que deve ser estratégica, estrutura, que pode contar com elementos reutilizados e reutilizáveis em outras ativações, e custo. "Conseguimos criar uma pop-up por 5% a 20% do valor de uma loja tradicional, dependendo do tempo de duração", afirma Renan.
A Try Out conta com modelos pocket para micro e pequenas marcas. "É uma alternativa barata e que soluciona a falta de caixa", considera Lucas. No site, é possível baixar um e-book gratuito sobre o assunto.
Vitorya Paulo

Vitorya Paulo - repórter do GeraçãoE

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