Isadora Jacoby

A Ecofogo aposta na praticidade do produto para conquistar clientes

Loja de lareiras ecológicas de Porto Alegre dobra vendas em função da pandemia

Isadora Jacoby

A Ecofogo aposta na praticidade do produto para conquistar clientes

Com mais tempo em casa em função das orientações de distanciamento social, as pessoas passaram a investir no conforto de seus lares. Essa é a percepção de Bruno Berton, empreendedor de 28 anos que criou, em 2016, a Ecofogo, onde produz lareiras ecológicas. Neste ano, ele conta que as vendas já dobraram em relação a 2019, somando 950 itens. "O pessoal tem ficado muito em casa e não tem onde investir, sair para jantar, para viajar. O único investimento é na própria casa, no seu conforto. Todo segmento da área de decoração e itens para casa tem tido um bom resultado, porque as pessoas estão precisando disso. As nossas vendas tem crescido bastante. Desde que abrimos, sempre crescemos, mas esse ano foi o dobro", conta Bruno. 
Com mais tempo em casa em função das orientações de distanciamento social, as pessoas passaram a investir no conforto de seus lares. Essa é a percepção de Bruno Berton, empreendedor de 28 anos que criou, em 2016, a Ecofogo, onde produz lareiras ecológicas. Neste ano, ele conta que as vendas já dobraram em relação a 2019, somando 950 itens. "O pessoal tem ficado muito em casa e não tem onde investir, sair para jantar, para viajar. O único investimento é na própria casa, no seu conforto. Todo segmento da área de decoração e itens para casa tem tido um bom resultado, porque as pessoas estão precisando disso. As nossas vendas tem crescido bastante. Desde que abrimos, sempre crescemos, mas esse ano foi o dobro", conta Bruno. 
O negócio surgiu de uma demanda pessoal. Passando muito frio em um inverno, ele decidiu pesquisar mais sobre como produzir as lareiras ecológicas. "Tenho bastante problema com ar condicionado quente, passava mal, e queria uma opção diferente. Só achava produtos muito caros, então comecei a pesquisar algo que pudesse fazer, com custo mais baixo, mas que tivesse um bom resultado", lembra Bruno, que hoje conta com dois funcionários para a produção das lareiras. "Fiz uma para mim e fui entendendo quais eram os materiais certos, as questões de segurança. Fui fazendo, adaptando e melhorando, até que chegamos nos produtos que temos hoje, onde conseguimos aliar o bom, bonito e barato. É um preço atrativo, de qualidade, e com aquecimento eficaz", acredita.
ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
A segurança do objeto é destacada por Bruno como um aspecto essencial para a produção e uso das lareiras. Na hora da compra, o cliente recebe um manual de uso, explicações detalhadas sobre o produto e, ainda, vídeos que ilustram a maneira correta de acender a lareira. "Tem que tomar bastante cuidado. Comprar de quem produz e sabe o que está fazendo. Às vezes, as pessoas tentam fazer uma versão caseira e acabam tendo problemas", alerta Bruno.
O funcionamento dos itens da Ecofogo é o seguinte: cada lareira possui uma quantidade específica de álcool para acender. No processo, é usado álcool líquido 92. "É um produto inflamável, então tem que ter alguns cuidados na utilização. O álcool é inserido dentro dos queimadores, que tem uma manta para fazer absorção do produto e deixar ele retido para que não fique exposto. Se precisar apagar, sempre tem uma tampa para cortar a circulação do oxigênio", detalha o empreendedor. 
As lareiras custam de R$ 329,00 a R$ 1.090,00, dependendo do tamanho e do design. As vendas são feitas pelo e-commerce da marca (ecofogolareiras.com), que também comercializa à pronta-entrega em sua fábrica, em Porto Alegre. Bruno acredita que o grande diferencial dos produtos em relação a lareiras tradicionais é a praticidade. "É só colocar o álcool e acender, se quiser apagar é só tampar. Não emite fumaça, então não precisa de chaminé. Ela é portátil, pode levar para qualquer lugar, para outro ambiente da casa. E  tem a questão da sustentabilidade, porque o álcool é um combustível renovável", pontua Bruno. 
A Ecofogo envia os produtos para todo Brasil, mas as vendas se concentram na região sul e sudeste do País. O empreendedor se orgulha em contar que já enviou lareira até para Fortaleza. "Não sei o que iam fazer com lareira lá, mas foi", diverte-se. Bruno acredita que as compras on-line abrem horizontes para os negócios e serão o grande aprendizado desse momento de pandemia. "É uma realidade, não adianta. Quem não tinha comércio on-line está começando a migrar, porque o custo é mais baixo e o retorno é muito alto. É algo que supera crise, pandemia, qualquer tipo de problema, e que abre horizontes para poder trabalhar com o País inteiro. Abre muitos canais e muitas oportunidades", acredita. 
ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
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Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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