Plataforma de hospedagem cobre custos de cancelamentos devido à Covid-19

Airbnb cria fundo global para anfitriões


Plataforma de hospedagem cobre custos de cancelamentos devido à Covid-19

Estratégias para driblar a crise, em diversos setores, surgem a cada dia. No ramo da hospedagem, empresas expressam preocupação com a própria margem de lucro e de seus clientes. É o caso do Airbnb, plataforma que conecta anfitriões a hóspedes em vários lugares do mundo. No dia 30 de março, o CEO do Airbnb, Brian Chesky, anunciou a criação de um fundo global de US$ 250 milhões para ajudar os anfitriões a cobrir o custo dos cancelamentos relacionados à pandemia do coronavírus e contemplados na Política de Causas de Força Maior. A regra foi ampliada, e permite a anfitriões e hóspedes cancelarem reservas sem cobrança.
Estratégias para driblar a crise, em diversos setores, surgem a cada dia. No ramo da hospedagem, empresas expressam preocupação com a própria margem de lucro e de seus clientes. É o caso do Airbnb, plataforma que conecta anfitriões a hóspedes em vários lugares do mundo. No dia 30 de março, o CEO do Airbnb, Brian Chesky, anunciou a criação de um fundo global de US$ 250 milhões para ajudar os anfitriões a cobrir o custo dos cancelamentos relacionados à pandemia do coronavírus e contemplados na Política de Causas de Força Maior. A regra foi ampliada, e permite a anfitriões e hóspedes cancelarem reservas sem cobrança.
Segundo dados da empresa, só no Brasil, o Airbnb gerou um impacto econômico direto de R$ 7,7 bilhões em 2018, considerando toda a cadeia que envolve o turismo, como restaurantes e comércio locais, não apenas hospedagem. No mundo, esse impacto econômico superou US$ 100 bilhões. Embora a pandemia do coronavírus deva prejudicar o segmento de viagens e turismo globalmente, a plataforma acredita que essa indústria é umas das maiores e mais resilientes do mundo, e vai se recuperar, pois o desejo de viajar e ter novas experiências é permanente.
Outra estratégia foi o lançamento do Experiências Online, que permite que hóspedes viajem sem sair de casa e que anfitriões continuem contando com uma renda extra no fim do mês durante a pandemia. Com milhões de pessoas no mundo todo impedidas de realizar atividades rotineiras fora de casa, o projeto é uma forma de se conectar a atividades de lazer selecionadas e oferecidas por especialistas em mais de 30 países, interagir com os anfitriões sem fronteiras no universo digital e aprender sobre uma nova cultura.
É possível, por exemplo, reunir amigos on-line para acompanhar um concerto de Tango com indicados ao Grammy Latino, aprender a cozinhar diferentes salsas mexicanas típicas, entre outras atividades.
Nesta fase, estão disponíveis mais de 50 opções na plataforma airbnb.com.br/online-experiences. Ainda não há, no Brasil, o Experiências Online, mas qualquer pessoa interessada no País pode participar de atividades oferecidas por anfitriões em outras regiões do mundo.
Em diversos centros urbanos do Brasil, o Airbnb afirma que registrou um aumento da demanda de hóspedes por estadias mais longas nos mesmos municípios em que moram, especialmente com o objetivo de preservar a saúde das pessoas que fazem parte do grupo de maior risco para a Covid-19. De acordo com a plataforma, foram observadas reduções de valor por anfitriões para reservas nesse perfil. Em março, o número de reservas mais longas (acima de 28 dias) foi 24% maior que no mesmo mês do ano passado.
No mundo todo, cerca de 80% dos anfitriões estão aceitando reservas desse tipo, e cerca de metade das acomodações do Airbnb agora tem descontos para períodos de permanência de um mês ou mais. Entre os perfis de hóspedes, estão idosos, famílias em busca de mais espaço para que as crianças possam fazer suas tarefas enquanto os pais trabalham de casa e estudantes universitários.

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