Mauro Belo Schneider

A pandemia fez ele trocar a linha de sua empresa em 48 horas

Empreendedor passa a fazer máscaras contra o coronavírus, fatura R$ 500 mil e gera empregos no RS

Mauro Belo Schneider

A pandemia fez ele trocar a linha de sua empresa em 48 horas

Antes da pandemia do coronavírus atingir o Brasil, Rafael Bellé tinha uma empresa em Porto Alegre para a produção de materiais relacionados a pontos de venda, como displays, expositores, utilitários e peças para comunicação, atendendo redes de franquias, restaurantes e distribuidores. De forma rápida, adaptou a linha da Sul Acrílicos para atender a demanda de máscaras e, em duas semanas, faturou R$ 500 mil e encaminhou a venda de 20 mil unidades.
Antes da pandemia do coronavírus atingir o Brasil, Rafael Bellé tinha uma empresa em Porto Alegre para a produção de materiais relacionados a pontos de venda, como displays, expositores, utilitários e peças para comunicação, atendendo redes de franquias, restaurantes e distribuidores. De forma rápida, adaptou a linha da Sul Acrílicos para atender a demanda de máscaras e, em duas semanas, faturou R$ 500 mil e encaminhou a venda de 20 mil unidades.
“Utilizamos maquinários que estavam à disposição e tivemos o apoio dos nossos fornecedores de insumos para nos adaptarmos em menos de 48 horas”, conta o empreendedor.
O negócio, agora, fabrica máscaras que protegem toda a face, funcionando como uma barreira para olhos, nariz e boca, aumentando a vida útil do modelo n95. Já constam na lista de clientes que compraram os produtos os hospitais Sírio Libanês, de São Paulo, e o Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo, de Santa Maria. Empresas conhecidas como supermercados Zaffari, rede Unissul e Comercial Zaffari também fizeram encomendas.
Rafael prevê que o interesse perdure mesmo se o vírus for controlado, uma vez que haverá uma mudança de comportamento das pessoas. “Todos os estabelecimentos que estão fechados terão a necessidade de proteger seus colaboradores, além dos profissionais liberais, que devem aumentar o seu nível de cuidado. A população precisará de um equipamento durável, de fácil uso e de fácil higienização”, considera.
O projeto ainda gera efeitos positivos para a comunidade: cerca de 10% da produção será doada diretamente para postos de saúde e hospitais públicos do Rio Grande do Sul. Sem contar que duas empresas que estão prestando serviço para a Sul Acrílicos estavam fechadas e só abriram para atender a iniciativa, além da contratação de outros 12 temporários. "A demanda desses pedidos está mantendo, ao menos, 30 ou 40 pessoas empregadas e ganhando salário durante esse período de demissões", salienta Rafael.  
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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