Impulsionada pela tecnologia, a construção de uma revolução da produtividade ganha cada vez mais força, e forma, no País

Unicórnios no Brasil


Impulsionada pela tecnologia, a construção de uma revolução da produtividade ganha cada vez mais força, e forma, no País

Os rumores sobre os unicórnios no Brasil são verdadeiros - e você nem precisa se esforçar muito para encontrá-los. Unicórnios - ou o apelido dado ao capital de risco para empresas iniciantes de tecnologia que, só nos Estados Unidos, estão avaliadas em mais de US$ 1 bilhão - têm sido avistados com certa frequência também por aqui, especialmente nas maiores cidades brasileiras. Obviamente, como o nome já indica, os unicórnios significam algo de extremo valor, altamente desejável, mas, verdade seja dita, também difíceis de encontrar. A boa notícia é que, embora os unicórnios continuem sendo uma espécie rara nos negócios, eles não estão mais na lista de espécies ameaçadas de extinção.
Os rumores sobre os unicórnios no Brasil são verdadeiros - e você nem precisa se esforçar muito para encontrá-los. Unicórnios - ou o apelido dado ao capital de risco para empresas iniciantes de tecnologia que, só nos Estados Unidos, estão avaliadas em mais de US$ 1 bilhão - têm sido avistados com certa frequência também por aqui, especialmente nas maiores cidades brasileiras. Obviamente, como o nome já indica, os unicórnios significam algo de extremo valor, altamente desejável, mas, verdade seja dita, também difíceis de encontrar. A boa notícia é que, embora os unicórnios continuem sendo uma espécie rara nos negócios, eles não estão mais na lista de espécies ameaçadas de extinção.
De fato, 2018 foi um ano recorde para os unicórnios brasileiros. Por exemplo, a gigante paulista 99, de carros compartilhados, foi vendida por mais de US$ 1 bilhão em janeiro. A empresa de pagamentos PagSeguro, também sediada em São Paulo, captou US$ 2,7 bilhões no mesmo mês. A Nubank, fintech da capital paulista, foi avaliada em mais de US$ 4 bilhões por investidores. Já o data center de TI Ascenty, com importantes operações na cidade de São Paulo e nos municípios de Jundiaí, Campinas, Hortolândia e Maracanaú, foi avaliado em US$ 1,8 bilhão em um acordo de aquisição parcial.
E as altas cifras não param por aí. A Arco Educação, fornecedora de sistemas de ensino com sede em São Paulo, foi avaliada em mais de US$ 1 bilhão no primeiro dia de sua oferta pública inicial. A Stone Pagamentos, também de São Paulo, recebeu capitalização de mercado inicial de US$ 8,7 bilhões.
O fato é que os dólares de investimento cresceram de verdade para os principais mercados da América Latina naquele ano, com as startups brasileiras e mexicanas capturando a maior parte dos valores. De acordo com a Associação de Investimento em Capital Privado da América Latina (LAVCA Investors), organização sem fins lucrativos dedicada a apoiar o crescimento do capital privado na América Latina e Caribe, fintechs, marketplaces e startups de agrotech lideraram o ranking, em um volume sem precedentes de rodadas de financiamento que contou com a participação de múltiplos players globais.
Um bom exemplo é o SoftBank, que só no primeiro trimestre de 2019 anunciou um novo fundo de capital de risco de US$ 5 bilhões para investir em startups de tecnologia brasileiras e latino-americanas com foco em comércio eletrônico, serviços financeiros digitais, saúde, mobilidade e seguros.
Já uma análise realizada pela plataforma de protocolo de security token Polymath.com revela que os fundamentos econômicos da região são muito sólidos em comparação com a maioria dos outros mercados emergentes. Isso tudo, somado a uma classe média com considerável poder aquisitivo, torna a área uma forte candidata a experimentar ainda mais investimentos e um extraordinário salto tecnológico. Os setores informais da economia brasileira, que historicamente atendem aos consumidores da classe média, estão à beira de uma transformação digital movida por tecnologia - o que, por sua vez, mudará o jogo, reduzindo significativamente os custos operacionais e de transação, além de fornecer serviços sob demanda e promover um crescimento econômico exponencial.
Claro, nenhum desses desenvolvimentos deve ignorar a longa luta travada no Brasil pelo crescimento da produtividade, fator ainda considerado decepcionantemente baixo em comparação, por exemplo, com os índices da Índia ou China (continue lendo em www.geracaoe.com).

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