Vitorya Paulo

Criada por engenheiro norte-americano, a Authen oferece cinco linhas às atletas

Marca de roupas para mulheres corredoras visa mercado gaúcho

Vitorya Paulo

Criada por engenheiro norte-americano, a Authen oferece cinco linhas às atletas

Performance de corrida acessível. É nesse conceito que a Authen, marca de roupas para mulheres corredoras, foca a sua produção. Criada pelo engenheiro norte-americano Christopher J. Spikes, natural do estado de Michigan, nos Estados Unidos, que vive no Brasil desde 2012, a ideia já possui 80 pontos de venda no Rio Grande do Sul. No País, são 400. "Faço roupas para quem não vai ganhar a corrida", diz, explicando que as peças são focadas nas atletas que focam no desenvolvimento pessoal com o exercício.
Performance de corrida acessível. É nesse conceito que a Authen, marca de roupas para mulheres corredoras, foca a sua produção. Criada pelo engenheiro norte-americano Christopher J. Spikes, natural do estado de Michigan, nos Estados Unidos, que vive no Brasil desde 2012, a ideia já possui 80 pontos de venda no Rio Grande do Sul. No País, são 400. "Faço roupas para quem não vai ganhar a corrida", diz, explicando que as peças são focadas nas atletas que focam no desenvolvimento pessoal com o exercício.
Ex-executivo de multinacionais, Christopher percebeu que o Brasil era o seu lugar quando visitou o Rio de Janeiro em uma viagem de negócios. Na cidade, apaixonou-se pela cultura local. Deixou no país natal a família, o emprego e o apartamento, cujo valor da venda resultou na criação da Authen, em 2015. À época, conta ele, o investimento foi de R$ 200 mil. "Queimei a ponte. Me desconectei dos Estados Unidos. Não deixei o inglês entrar na minha mente por dois meses e fiz aulas de português cinco dias na semana", lembra, sobre o período de adaptação.
Amante de exercícios físicos e atleta, o engenheiro percebeu que não existia, no Brasil, uma marca voltada ao público feminino corredor. "Estava chocado. Vi mulheres com macacão e polaina, como a Jane Fonda nos anos 1980", afirma. Assim, visualizou uma oportunidade. "Me perguntei se o Brasil estava atrasado com a moda, mas não. O Brasil é forte. O que estava atrasado eram as modalidades", pontua. Para ele, com o boom de academias e a disseminação do estilo de vida saudável, a necessidade por artigos personalizados havia, mas o mercado existente não a atendia.
Após estudar modelagens de roupas, Christopher agregou o conhecimento que já possuía de sua formação. "Antes, eu desenhava pontes. Mudei de aço para tecido", brinca. Na Authen, são oito gerações de produtos, congregando cinco linhas para diferentes etapas do treino para maratonas. Entre elas, a Signature é para treinos de quilometragem. Grit, para treinos chamados de "longões", quando o atleta aumenta a distância percorrida. Sprint, para ganhar velocidade e potência. Fortalecimento, com foco em reforçar a musculatura e, por último, Recuperação, para treinos com maior facilidade. A média de preço das peças varia entre R$ 159,00 e R$ 179,00.
Essa gama de produtos, pontua ele, é essencial para atender de forma completa as demandas das atletas. "Cerca de 80% dos nossos desenhos não têm origem na gente. São as consumidoras que ligam, mandam e-mail e falam o que querem, o que mudariam." O e-mail do SAC da Authen, segundo ele, cai na sua caixa de entrada. Uma das sugestões que surgiram a partir de conversas com clientes e viraram produto foi o top pós-cirúrgico para sustentação dos seios, previsto para ser lançado em agosto.
Outra novidade, adianta Christopher, é o lançamento, em 2021, de um aplicativo para apoiar corredores e atletas. Para 2022, o empreendedor planeja abrir a primeira loja física da Authen no país, sediada no Rio de Janeiro, cidade que deu o início a tudo.
Lembrando de sua caminhada no empreendedorismo, ele ressalta a importância de se manter estável. "Tem que ter em mente dois conceitos: vai enfrentar muitas falhas, mas haverá muitas vitórias. Não pode deixar nenhum dos dois impactar", sintetiza.
Vitorya Paulo

Vitorya Paulo - repórter do GeraçãoE

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