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13 de Março de 2020 às 11:29
SERVIÇO
Isadora Jacoby
GE
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Aline Busch trouxe a ideia da Europa Foto: LUIZA PRADO/JC
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Entrevista com proprietária da startup Colocker. Foto: LUIZA PRADO/JC
Isadora Jacoby
A Colocker começou a operar no início de março no Centro Administrativo da Sicredi
Público deposita roupas sujas em armários da Capital e recolhe peças limpas horas depois
Isadora Jacoby
A Colocker começou a operar no início de março no Centro Administrativo da Sicredi
Roupa suja se lava no trabalho. Esse é o lema da Colocker, startup que oferece serviço de lavanderia em lockers (armários, em inglês) instalados em prédios comerciais. Operando desde o dia 3 de março, o primeiro ponto inteligente da empresa está alocado no Centro Administrativo da Sicredi, em Porto Alegre, e seu uso é restrito aos cerca de 2 mil colaboradores que circulam pelo local.
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Roupa suja se lava no trabalho. Esse é o lema da Colocker, startup que oferece serviço de lavanderia em lockers (armários, em inglês) instalados em prédios comerciais. Operando desde o dia 3 de março, o primeiro ponto inteligente da empresa está alocado no Centro Administrativo da Sicredi, em Porto Alegre, e seu uso é restrito aos cerca de 2 mil colaboradores que circulam pelo local.
Aline Busch, 26 anos, conta que a ideia surgiu durante um intercâmbio na Europa. Desde seu retorno, em 2018, está construindo o projeto com seu sócio, Lucas Zaperlan, 30. "Tive o primeiro contato com armários inteligentes em uma cidade da Alemanha e achei muito legal a questão de depositar alguma coisa e depois retirar quando quiser só pagando uma taxa pelo aplicativo", expõe. O investimento da dupla foi de R$ 120 mil, valor que estimam recuperar em dois anos de operação.
O armário funciona da seguinte maneira: através do aplicativo da Colocker, o cliente deve fazer a leitura do QRcode que fica no armário para abrir uma das portas. O compartimento é escolhido de acordo com o volume de roupas que o usuário vai deixar no local. A partir daí, uma lavanderia parceira é notificada e vai buscar as peças, processo que acontece em poucas horas, garante Aline.
No momento em que o pedido é registrado, o cliente é notificado e deve realizar o pagamento. Após essa transação, passa a correr o prazo de 48 horas para a devolução das peças limpas no mesmo armário. A ideia dos sócios é explorar prédios comerciais onde os frequentadores usem roupas formais, como camisas e ternos, para trabalhar. Essas, afirma Aline, são as principais demandas das lavanderias. "Além da conveniência de estarmos onde a pessoa trabalha, ela não precisa esperar um entregador e nem pagar nenhuma taxa de coleta, que normalmente é cobrada por lavanderias que têm o serviço de delivery", pontua.
A empreendedora explica que, quando outros armários inteligentes da startup estiverem em funcionamento, cada lavanderia será responsável por um ponto, para que não seja um leilão entre as parceiras de quem chega primeiro ao local. As lavanderias que desejem fazer parte do serviço devem ser próximas dos pontos dos lockers e pagam uma mensalidade, que varia de acordo com o ponto da cidade que o armário está. Embora trabalhe com diferentes parceiras, Aline garante que os preços não sofrerão grandes variações, seguindo uma média de mercado regulada pela startup, que capitaliza a operação através de uma porcentagem em cima dos serviços. O valor para lavar uma camisa, por exemplo, na unidade da Sicredi, é de R$ 11,00 e para um blazer, R$ 20,00.
O segundo armário será aberto ao público e deve começar a operar em abril no prédio Trend City, na avenida Ipiranga, nº 40, em Porto Alegre. O próximo passo da dupla é tornar os lockers endereços alternativos para compras on-line. Pessoas que moram em casas ou em prédios sem portaria, poderão destinar suas compras feitas em e-commerces para os armários da startup.