Vitorya Paulo

A Brot Wein traz iguarias de Hamburgo e Munique

Padaria de Porto Alegre investe em importação de pães alemães

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A Brot Wein traz iguarias de Hamburgo e Munique

Pão é, indiscutivelmente, um alimento mundial. A história conta que a iguaria surgiu há 12 mil anos e, desde então, vem sendo reinventada com diferentes receitas e preparações. Com o intuito de trazer para o Rio Grande do Sul o jeito alemão de fazê-lo, os empreendedores Willian Aratani e Allana Konflanz, ambos com 29 anos, tomaram a frente da Brot Wein (rua Félix da Cunha, nº 715, em Porto Alegre).
Pão é, indiscutivelmente, um alimento mundial. A história conta que a iguaria surgiu há 12 mil anos e, desde então, vem sendo reinventada com diferentes receitas e preparações. Com o intuito de trazer para o Rio Grande do Sul o jeito alemão de fazê-lo, os empreendedores Willian Aratani e Allana Konflanz, ambos com 29 anos, tomaram a frente da Brot Wein (rua Félix da Cunha, nº 715, em Porto Alegre).
Criado por Leandro Konflanz, irmão de Allana, o local foi idealizado após viagens pela Alemanha, que afloraram nele o amor pela tradição daquele país. Em maio de 2019, Leandro deixou o negócio, que foi adquirido por Willian e Allana. "Não queríamos que o negócio morresse", afirma a designer de interiores. O investimento inicial do irmão, conta ela, foi de R$ 220 mil.
A logística da Brot Wein é elaborada. Todos os 35 tipos de pães são importados de Hamburgo e Munique. Pré-assados e congelados, os lotes chegam de navio no porto de Santos e de Itajaí e seguem rumo a Porto Alegre. Segundo a empresária, a qualidade não se perde nesse processo.
"São todos de fermentação natural, veganos, sem lactose, conservantes e transgênicos", afirma Allana, destacando que a legislação da Alemanha proíbe a produção de alimentos com agrotóxicos.
LUIZA PRADO/JC
Na loja, é possível degustar os produtos acompanhados de cafés, vinhos ou espumantes importados. Na cartela, são 140 rótulos. Para levar, a clientela pode comprar os pães prontos ou congelados para assar em casa.
"O que mais tem saído é o pão rosa, feito de trigo e flocos de batata. Ele se chama assim por lembrar as pétalas da flor", explica Willian. Outra variedade que faz sucesso é a cesta com seis pães pequenos, que custa R$ 25,00.
O valor agregado dos produtos, explica Allana, é compreendido pelo público. "Já criamos uma cartela de clientes que vêm semanalmente", afirma. A média de saída dos itens é de 180 a 200 unidades por dia, afirma Willian, que é formado em Administração de Empresas.
Para proporcionar uma experiência típica do país germânico, a padaria conta com uma série de iguarias que servem de acompanhamentos. Chucrutes, geleias e salsichas são algumas das opções.
A preocupação com a variedade é para homenagear os mais apegados às tradições. "Às vezes, chegam aqui falando alemão. Então, quero começar um curso logo", conta o administrador.
Além da fluência no idioma, outra meta dos empreendedores é abrir a parte de trás do espaço para eventos externos. Em março, duas novidades serão inseridas no menu: uma tábua de salsichas alemãs e o cachorro-quente clássico.
Eles estão adaptando o cardápio para ficar ainda mais tradicional. Talvez seja essa a receita de sucesso: adaptação constante e acreditar nas ideias.
Vitorya Paulo

Vitorya Paulo - repórter do GeraçãoE

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