Isadora Jacoby

O Mr. White destaca a relação com a química em seus produtos e na ambientação do local

Café inspirado na série Breaking Bad abre em Porto Alegre

Isadora Jacoby

O Mr. White destaca a relação com a química em seus produtos e na ambientação do local

Quem passa pela rua Gen. Lima e Silva, nº 1196, no bairro Cidade Baixa, encontra, há três semanas, um espaço cheio de referências ao universo da química. Os mais atentos - e, principalmente, fãs de séries - percebem que não para por aí. O local é um reduto de Walter White, personagem que é o eixo principal do aclamado seriado Breaking Bad. O Mr. White se propõe a ser uma cafeteria que usa esse enredo como norte de seus processos.
Quem passa pela rua Gen. Lima e Silva, nº 1196, no bairro Cidade Baixa, encontra, há três semanas, um espaço cheio de referências ao universo da química. Os mais atentos - e, principalmente, fãs de séries - percebem que não para por aí. O local é um reduto de Walter White, personagem que é o eixo principal do aclamado seriado Breaking Bad. O Mr. White se propõe a ser uma cafeteria que usa esse enredo como norte de seus processos.
Bruno de Souza, 39 anos, idealizador do projeto e marido da proprietária da operação, Maria Helena Lopes, 27, conta que o casal frequentava muitas cafeterias e sentia falta de um espaço onde o foco realmente fosse o café. Por isso, o carro chefe da casa é um café gelado feito a partir de uma infusão lenta, em um filtro de vidro que fica no balcão do local e que remete ao ambiente de um laboratório. "O foco é o cold brew. Diferentemente dos cafés convencionais, que tem a água quente que vai filtrar o café, no cold brew a água já vem fria. Também é diferente do iced coffee, é gelado rapidamente depois de pronto", contextualiza. Para Bruno, a bebida é uma boa opção para o verão, já que é refrescante. No entanto, mesmo apostando no café gelado, o cardápio conta com os tradicionais, como capuccino e espresso. O valor do cold brew, que tem 250ml, é R$ 9,00. 
Os fãs de Breaking Bad encontram no espaço inúmeras referências, como o cardápio da casa, que é todo elaborado com elementos químicos, os copos e louças, que são instrumentos de laboratório, e, ainda, uma grande tabela periódica onde os elementos são os personagens da série. Mesmo com essas alusões, Bruno garante que a ideia é receber, também, quem não conhece o produto audiovisual. "Gosto de falar que é inspirado, e não temático, porque a ideia é não limitar só a um nicho de clientes que sejam fãs da série. A pessoa que gosta, pela fachada do negócio já vai saber, mas não queríamos que quem não gosta se sentisse deslocado. É comum que, quem não conhece a série, ache que é inspirado em química", expõe Bruno, definindo o cold brew como um processo de alquimia, o que tem tudo a ver com o universo do seriado. "Na terceira temporada, tem um link muito forte com café. O Mr. White tem uma assistente, que monta um equipamento com vidrarias químicas, e faz o café nesse equipamento. Quando o Mr. White prova, diz que é o melhor café que ele já provou na vida", conta. 
NÍCOLAS CHIDEM/JC
A ideia de criar uma cafeteria inspirada na vida do químico White nasceu há um ano e meio. O investimento para reforma e ambientação do espaço, que levou cerca de quatro meses, foi de R$ 60 mil, montante que a dupla estima recuperar em 24 meses de operação. Em menos de um mês de funcionamento, Bruno considera positiva a receptividade do público. Apesar de, até então, a maior parte da clientela ser de frequentadores da Cidade Baixa, alguns fãs do seriado já encontraram o pequeno universo de Walter White em Porto Alegre. "Temos os macacões e as máscaras similares a da série e algumas pessoas pedem para vestir, tirar fotos", relata. 
NÍCOLAS CHIDEM/JC
O local é a primeira experiência de Maria Helena no empreendedorismo, que concilia a empreitada com a gerência de uma churrascaria na Capital. Por isso, Bruno afirma estar ajudando nesse primeiro momento até que o negócio, que hoje conta com uma funcionária, tome forma. O Mr. White funciona de terça-feira a sábado, das 10h às 21h, e aos domingos das 16h às 21h. 
NÍCOLAS CHIDEM/JC
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Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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