Vitorya Paulo

Sócias tiraram do papel o plano de empreender na gastronomia com espaço dedicado à literatura e aos próprios sonhos

Alice no País das Maravilhas inspira café temático em Porto Alegre

Vitorya Paulo

Sócias tiraram do papel o plano de empreender na gastronomia com espaço dedicado à literatura e aos próprios sonhos

Pausar a realidade e entrar para um mundo de fantasias. É essa a tônica da clássica história de Alice no País das Maravilhas, escrita por Lewis Carroll. Mas, para as advogadas e empresárias Paula Brum e Naiá Mânica, 46 e 37 anos, sócias do Café Cedinho, o processo foi exatamente o contrário: uma fantasia que se tornou real. Após 20 anos idealizando abrir uma cafeteria retrô em Porto Alegre, as advogadas encontraram no bairro Cidade Baixa (Travessa Comendador Batista, nº 5) um lugar para tirar as ideias do papel e inauguraram o estabelecimento, que remete à fábula.
Pausar a realidade e entrar para um mundo de fantasias. É essa a tônica da clássica história de Alice no País das Maravilhas, escrita por Lewis Carroll. Mas, para as advogadas e empresárias Paula Brum e Naiá Mânica, 46 e 37 anos, sócias do Café Cedinho, o processo foi exatamente o contrário: uma fantasia que se tornou real. Após 20 anos idealizando abrir uma cafeteria retrô em Porto Alegre, as advogadas encontraram no bairro Cidade Baixa (Travessa Comendador Batista, nº 5) um lugar para tirar as ideias do papel e inauguraram o estabelecimento, que remete à fábula.
Com diversos relógios, frases da história espalhadas pelas paredes, chapéus coloridos e xícaras decoradas da coleção pessoal de Paula, o café tem o objetivo de imergir o cliente no mundo de Alice. “O Cedinho nasceu vinculado ao tempo e ao sonho”, afirma Paula. A ideia de transformar o negócio em um café com a temática do mundo das maravilhas não tem tanta relação pessoal com as empreendedoras. Surgiu com o auxílio do artista plástico catarinense Luciano Martins e por uma decisão estratégica de negócio. “É uma história muito ligada ao encantamento”, opina a sócia.
As referências de Alice não param por aí: no cardápio, os nomes dos pratos foram pensados para remeter à história. Na cartela de drinks, o Lagarta Azul, personagem que aconselha Alice em relação ao tamanho da protagonista, faz sucesso entre os frequentadores. “Além disso, todas as quartas-feiras, fazemos um chá próprio da casa, bem aromático, e montamos uma mesa para os clientes”, conta a empreendedora. Na narrativa, o chá é o momento em que Alice conhece o Chapeleiro Maluco, outro grande personagem do clássico.
LUIZA PRADO/JC
O imóvel que abriga o Cedinho é uma casa antiga, considerado um “achado” pelas sócias. Orgulhosas, elas contam que a reforma e montagem do espaço foi feita integralmente por elas, inclusive a cozinha. “Somos frequentadoras de café. Trouxemos as nossas referências para cá”, afirma Paula. Até mesmo os pratos foram pensados de acordo com as próprias experiências, pontua Naiá, que também teve a ideia de decorar o balcão de doces e salgados com livros disponíveis para leitura. Para deixar o negócio pronto para receber os amantes de café e literatura, o investimento foi de R$ 350 mil.
Aberto no dia 1º de outubro, as sócias afirmam que estão “testando o terreno” nesta primeira empreitada gastronômica, que já conta com seis funcionários. Conforme destaca Paula, o bairro Cidade Baixa é repleto de cafeterias e espaços gastronômicos, mas, mesmo assim, a concorrência não é algo que dê medo, pois confiam no diferencial do próprio negócio. “Empreendedorismo é vício”, pontua Paula. Na lista de projetos futuros do Cedinho, as sócias adiantam que está a abertura do segundo andar com espaço para projetos e saraus. Assim como na história da Alice, as empreendedoras entram no mundo das maravilhas e, mesmo travando diversas batalhas na jornada, desistir não é uma opção.
O Café Cedinho abre de terças-feiras a domingos a partir das 12h.
LUIZA PRADO/JC
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Vitorya Paulo - repórter do GeraçãoE

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