Alguns setores, antes tachados como "masculinos", estão passando lentamente por esse "rompimento de barreira", como é o caso do imobiliário

Mulheres, startups e mercado imobiliário


Alguns setores, antes tachados como "masculinos", estão passando lentamente por esse "rompimento de barreira", como é o caso do imobiliário

Ainda que todos os dias vejamos conteúdos que falem a respeito da representatividade feminina no mercado de trabalho, temos a consciência de que esse ainda é um caminho longo a percorrer. Por mais que exista um avanço nas relações de trabalho entre homens e mulheres, é perceptível que a questão cultural persiste e deve ser transformada.
Isso acontece em quase todas as áreas de atuação, mas principalmente quando falamos em posições de liderança. A ausência de mulheres em cargos de liderança dentro de startups chama atenção: segundo a pesquisa da Bain & Company, em parceria com o LinkedIn, apenas 3% das mulheres no Brasil ocupam cargos de liderança
O mesmo acontece com a quantidade de mulheres fundadoras de startups, quando o número continua baixíssimo. Uma pesquisa realizada pela plataforma Distrito aponta que apenas 4,7% das startups brasileiras foram fundadas por mulheres e de todas as existentes, 90% é composta somente por equipes masculinas. Isso evidencia a disparidade de gênero nesse ecossistema.
Alguns setores, antes tachados como "masculinos", estão passando lentamente por esse "rompimento de barreira", como é o caso do imobiliário. Hoje, tenho a satisfação de falar que trabalho em uma startup do mercado imobiliário com 61% do quadro de colaboradores formado por mulheres. E vale destacar que nós estamos à frente dos cargos de liderança nos setores administrativo, marketing, suporte e lançamentos.
É muito interessante também perceber que o número de mulheres atuando na corretagem de imóveis também está aumentando, tornando a representatividade feminina no setor muito mais evidente. Segundo pesquisa do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, as mulheres já representam mais de 30% dos profissionais no ramo. Isso se dá ao fato de que esse mercado exige qualificações que, naturalmente, estão mais presentes na personalidade feminina, como sensibilidade e empatia.
Agora imaginamos unir esses dois ecossistemas: Startups e Mercado Imobiliário, qual seria o resultado? Acredito que ainda é necessário levantarmos pautas como essa para promover a valorização e empoderamento das mulheres nesse ramo de atuação. A mulher já nasce com espírito de inovação e é importante não nos acomodarmos e corrermos atrás da disrupção. Estamos muito perto.
 
BEEMOB/DIVULGAÇÃO/JC

Tainara Rodrigues, Gestora de Marketing da startup Beemob
Tainara Rodrigues

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