Segundo dados da Startupbase, 14 empresas do segmento estão em parques tecnológicos

Energias renováveis geram oportunidades


Segundo dados da Startupbase, 14 empresas do segmento estão em parques tecnológicos

O Rio Grande do Sul é o segundo estado com mais potência instalada (MW) de energia solar fotovoltaica no País: 15,9%, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar). Estimativa feita pela entidade mostra perspectiva de aumento de 300% no setor em 2019. Atualmente, esta é umas das principais fontes energéticas renováveis que dão oportunidades para o surgimento de startups.
O Rio Grande do Sul é o segundo estado com mais potência instalada (MW) de energia solar fotovoltaica no País: 15,9%, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar). Estimativa feita pela entidade mostra perspectiva de aumento de 300% no setor em 2019. Atualmente, esta é umas das principais fontes energéticas renováveis que dão oportunidades para o surgimento de startups.
No Brasil, de acordo com a base de dados Startupbase, existem 67 empresas de energia em parques tecnológicos, e 14 com matriz renovável. Esse tipo de energia é considerada inesgotável, de fontes encontradas na natureza ou que possuem capacidade para se renovar de forma natural. Entre elas, estão eólica, hídrica, biomassa, biogás e energia solar.
"É um cenário extremamente positivo de um mercado em crescimento exponencial", destaca o gestor de projetos do Sebrae-RS, Cleverton Rocha. Ele acredita na importância do surgimento de novas alternativas de energia como fator fundamental para o desenvolvimento tecnológico e desaceleração do aquecimento global, com a redução da emissão de gás carbônico.
Para as startups, biomassa, biogás e energia solar são os setores com maior oportunidade para desenvolvimento. Um exemplo disso é a Valencia Serviços de Energia, startup incubada no parque tecnológico da Unisinos há três anos.
O projeto foi criado pelo engenheiro eletricista graduado pela Unisinos Thiago Lemes de Sá, 29 anos, que hoje tem dois sócios, Eliézer Brazil, 34, e Wagner Martins, 30. Desde o início, os investimentos foram próprios e, por isso, mais baixos.
O trio aportou R$ 15 mil na abertura da Valencia e a empresa cresceu com o lucro dos projetos. Atualmente, a startup desenvolve trabalhos na Região Metropolitana de Porto Alegre e no Vale do Taquari.
Esse valor é oriundo de três produtos. A Valencia trabalha com projeto elétrico, análises e consultoria de eficiência energética para reduzir consumo de energia elétrica e, como objetivo principal da empresa, energia solar fotovoltaica. O sistema permite que a captação de energia seja feita por placas fotovoltaicas, em geral instaladas no telhado de residências ou prédios.
O processo de transformação de energia solar para elétrica é feito por placas e um aparelho chamado inversor, que a direciona para o consumo e o excedente vai para a rede, gerando créditos que são utilizados à noite e em dias sem sol.
"A questão da sustentabilidade é muito importante. Vemos cada vez mais pessoas se preocupando com o meio ambiente, há uma mudança na cultura e a energia fotovoltaica é uma das soluções", ressalta Thiago.
O engenheiro eletricista acredita no ganho para a energia elétrica brasileira a partir do surgimento de fontes renováveis. "O País não vai precisar investir tanto na área, porque as pessoas vão estar gerando sua própria energia", destaca.

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