Mauro Belo Schneider

Dona do local onde provavelmente ocorreram os crimes quer criar um ambiente temático

Porto Alegre deve ganhar café inspirado na história do linguiceiro da Rua do Arvoredo

Mauro Belo Schneider

Dona do local onde provavelmente ocorreram os crimes quer criar um ambiente temático

Uma das histórias mais conhecidas de Porto Alegre deve ficar eternizada em forma de negócio. A psicóloga Miriam Nilles, 60 anos, decidiu transformar parte da casa dela em um café com temática inspirada na lenda do linguiceiro da Rua do Arvoredo, hoje chamada de Fernando Machado.
Uma das histórias mais conhecidas de Porto Alegre deve ficar eternizada em forma de negócio. A psicóloga Miriam Nilles, 60 anos, decidiu transformar parte da casa dela em um café com temática inspirada na lenda do linguiceiro da Rua do Arvoredo, hoje chamada de Fernando Machado.
Dizem que foi no endereço, por volta de 1860, que um homem chamado de José Ramos matava pessoas atraídas por sua companheira Catarina, as esquartejava e levava os restos mortais para um açougue para transformá-los em linguiça. Essa trama deve estar representada em fotos, quadros e painéis a partir de 2020. Além, claro, da gastronomia: muitos dos pratos serão compostos por linguiças, e harmonizados com sangria.
Miriam afirma que os crimes não aconteceram de fato na casa dela, pois a construção do imóvel tem 116 anos, enquanto o episódio é mais antigo. Mas se desenrolaram naquele ponto da rua do Centro Histórico, como ela mostra nos mapas publicados em livros.
Para concretizar o plano do empreendimento, Miriam prevê um investimento de cerca de R$ 100 mil. Por enquanto, o que era a garagem da residência da família do marido foi nivelada e uma escada deve levar o público para os demais ambientes. Atividades culturais, organizadas pela filha, também já estão ocorrendo (a agenda é divulgada pelo Instagram @na_surdina).
Miriam diz que o fato, jamais esquecido pelos gaúchos, tem uma mistura de verdade e de imaginário. “José Ramos e Catarina foram processados, porém nunca se provou que as pessoas viraram linguiça”, reforça.
A psicóloga conta, ainda, que muita gente bate na campainha perguntando se era ali que morava o linguiceiro. Em breve, ela poderá convidar esses curiosos para entrar. Você se atreveria?
LUIZA PRADO/JC
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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