Mauro Belo Schneider

Há dias em que o negócio chega a comercializar 6 mil cacetinhos

Supermercado na feira vira salvação para expositores

Mauro Belo Schneider

Há dias em que o negócio chega a comercializar 6 mil cacetinhos

Se muitos expositores e produtores rurais trocam suas cidades pela Expointer durante uma semana, não poderia faltar um supermercado no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Por isso, pelo terceiro ano consecutivo, a rede Borelli instalou uma unidade de cerca de 200 m² no local. E os itens mais vendidos, adivinhe, são carne e pão. "Teve um dia em que comercializamos 6 mil cacetinhos", revela a sócia Eliziane Rodrigues, que administra o negócio ao lado do marido, Amauri Postringer, e da cunhada Marli Postringer.
Se muitos expositores e produtores rurais trocam suas cidades pela Expointer durante uma semana, não poderia faltar um supermercado no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Por isso, pelo terceiro ano consecutivo, a rede Borelli instalou uma unidade de cerca de 200 m² no local. E os itens mais vendidos, adivinhe, são carne e pão. "Teve um dia em que comercializamos 6 mil cacetinhos", revela a sócia Eliziane Rodrigues, que administra o negócio ao lado do marido, Amauri Postringer, e da cunhada Marli Postringer.
Além desses produtos, há quem chegue à operação em busca de artigos curiosos. Esses dias teve cliente precisando de fraldas de bebê e de uma panela de pressão. Coisas difíceis de imaginar que o público da Expointer se interessasse em consumir.
A questão é que quem mais frequenta o Borelli são os próprios expositores ou pessoas que trabalham no parque. Gente que passa o dia inteiro na lida e que não tem verba para gastar nos "pontos mais turísticos".
"O preço aqui é o mesmo lá de fora", compara Eliziane, sobre as outras unidades do Borelli em São Leopoldo e na cidade de Esteio. "As pessoas sofriam com a exploração", aponta, em relação ao valor cobrado pelos outros estandes. Além disso, o mercado achou mais uma oportunidade na Expointer: fornece carne, guisado, bifes e filés para restaurantes que atuam na feira.
Para atender a demanda, o Borelli conta com 12 colaboradores, que são deslocados de outras lojas. Ano após ano, os aprendizados tornam o atendimento mais redondinho para as demandas do evento.
"Antigamente, não tínhamos telhado na frente do mercado. Esse ano, fizemos um espaço para o pessoal comer, com mesinhas. Está sempre cheio", relata Eliziane. Café com quitutes da padaria e sanduíches podem ser degustados no espaço, que funciona das 7h às 22h.
O casal Eliziane e Amauri creditam, ainda, o sucesso do Borelli na Expointer ao estilo interiorano que é cultivado na empresa. O público rural, segundo a empreendedora, se identifica com a forma de administração.
"A minha família chegou da Itália ao porto de Itajaí e se instalou no interior de Soledade. 'Borelli' é em homenagem ao meu falecido nono. Éramos de uma família muito pobre e conseguimos, através do nome, manter uma raiz firme da nossa origem", emociona-se Amauri.
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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