Mauro Belo Schneider

Quatro mulheres tocam a Casa Albornoz, em Livramento, o que atrai o público

Identificação aproxima clientela feminina

Mauro Belo Schneider

Quatro mulheres tocam a Casa Albornoz, em Livramento, o que atrai o público

O fato de o sobrenome Albornoz Ferreira ser conhecido em Santana do Livramento tem causado um fenômeno interessante no negócio da família, que é focado na produção e comercialização de azeites, noz-pecã e mel. Atualmente gerido por quatro mulheres, mãe e três filhas, a empresa tem atraído mais clientes do mesmo gênero. "Se avaliar nas redes sociais, por exemplo, 65% do público é feminino", diz Virgínia Albornoz, uma das proprietárias da Casa Albornoz. A empreendedora entende que as consumidoras buscam, hoje, identificação.
O fato de o sobrenome Albornoz Ferreira ser conhecido em Santana do Livramento tem causado um fenômeno interessante no negócio da família, que é focado na produção e comercialização de azeites, noz-pecã e mel. Atualmente gerido por quatro mulheres, mãe e três filhas, a empresa tem atraído mais clientes do mesmo gênero. "Se avaliar nas redes sociais, por exemplo, 65% do público é feminino", diz Virgínia Albornoz, uma das proprietárias da Casa Albornoz. A empreendedora entende que as consumidoras buscam, hoje, identificação.
Ao lado dela está a mãe Margarida e as irmãs Ana e Silvia - todas dividindo a maternidade com os afazeres profissionais. Esse fato, segundo Virgínia, gera uma espécie de "torcida" no mercado. Até porque continuar tocando a empresa nem sempre foi fácil. Em 2013, o quarteto mudou o foco da empreitada iniciada por Sérgio, marido de Margarida, que hoje está com problemas de saúde. Antes de as mulheres assumirem as rédeas do negócio, havia criação de gado na terra agora ocupada por plantio de nogueiras e oliveiras. "Fomos criticadas de uma forma velada quando largamos a pecuária", revela Virgínia.
Mas a aposta tem tido recompensas. Os azeites, que começaram a comercialização neste ano, foram finalistas do concurso Olio Nuovo Day, na Le Cordon Bleu, em Paris. Além disso, a marca criou o primeiro azeite para crianças do Brasil. Detalhes que o olhar de mãe trouxe à operação.
Outro fator que Virgínia relaciona ao perfil feminino e que reflete no sabor do produto é o planejamento de cada etapa. Para que as azeitonas não esquentem na hora da colheita, as empreendedoras levam um caminhão refrigerado para o olival. "Temos cuidado do início ao fim." A Casa Albornoz conta com 120 hectares de olival e 100 hectares de noz-pecã. Foram engarrafadas 6,5 mil unidades de 250 ml, que são vendidas na loja própria em Livramento e em pontos de revenda. Em Porto Alegre, no Le Bistrot e na Casa Moacir.
Em parceria com a ESPM-Sul, o GeraçãoE realizou uma pesquisa que traça o perfil da mulher consumidora. Você pode conferir o conteúdo completo clicando aqui.
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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