Isadora Jacoby

O Clube das Pitayas entrega até duas peças por mês e pretende levar a história de grandes mulheres junto com produto

Empreendedora cria clube de assinatura de calcinha

Isadora Jacoby

O Clube das Pitayas entrega até duas peças por mês e pretende levar a história de grandes mulheres junto com produto

Não criar uma necessidade de consumo era uma das preocupações de Luiza Olmedo, 27 anos, na hora de elaborar o próprio negócio. Junto com o irmão Álvaro Olmedo, 23 anos, ela criou um clube de assinaturas de calcinhas. No ar a partir desta quinta-feira, o Clube das Pitayas pretende valorizar a história de grandes mulheres por meio de um produto essencial na rotina feminina. "Queríamos algo que fosse necessário, que as pessoas já consumissem normalmente e precisassem. Junto com a calcinha, entregamos coisas que a gente acredita que elas precisam", explica Luiza que acrescentou na caixa do clube, além da peça, uma ilustração e um conteúdo escrito que conta a importância de uma mulher para a história do país. "O negócio é pensado para valorizar mulheres. Apesar de ser feito por mim e pelo meu irmão, que é um homem, temos esse valor de diversidade, de minorias políticas. São produtos para mulheres, feito por mulheres, com ilustradoras mulheres e para falar sobre mulheres que não estão nos livros de história", contextualiza.
Não criar uma necessidade de consumo era uma das preocupações de Luiza Olmedo, 27 anos, na hora de elaborar o próprio negócio. Junto com o irmão Álvaro Olmedo, 23 anos, ela criou um clube de assinaturas de calcinhas. No ar a partir desta quinta-feira, o Clube das Pitayas pretende valorizar a história de grandes mulheres por meio de um produto essencial na rotina feminina. "Queríamos algo que fosse necessário, que as pessoas já consumissem normalmente e precisassem. Junto com a calcinha, entregamos coisas que a gente acredita que elas precisam", explica Luiza que acrescentou na caixa do clube, além da peça, uma ilustração e um conteúdo escrito que conta a importância de uma mulher para a história do país. "O negócio é pensado para valorizar mulheres. Apesar de ser feito por mim e pelo meu irmão, que é um homem, temos esse valor de diversidade, de minorias políticas. São produtos para mulheres, feito por mulheres, com ilustradoras mulheres e para falar sobre mulheres que não estão nos livros de história", contextualiza.
Disseminar a história de grandes mulheres foi, justamente, o eixo principal para os irmãos desenvolverem o projeto. Formada em Relações Internacionais, Luiza estava estudando para um concurso, mas optou por criar um projeto pessoal com o qual ela se identificasse. "Meu irmão estudou nos EUA por cinco anos e tinha recém voltado. Gostamos muito do conteúdo, de ter uma coisa que faça a diferença. Eu estudei muita história nos últimos anos em função do concurso, então pensamos em contar a história de grandes mulheres brasileiras", conta. O modelo de clube de assinaturas era uma certeza mesmo antes da decisão do produto. Inspirados pela TAG, clube de assinaturas de livros, eles buscaram também referências americanas para desenvolver a marca. "Conhecíamos a TAG e a gente acha muito legal essa história de ser um presente, uma surpresa que vai chegar na porta de casa. Lá nos EUA, meu irmão conheceu muitos. Existem em torno de nove clubes só de calcinhas, e sempre estavam na lista dos que davam mais certo", acredita.  
O Clube das Pitayas tem duas modalidades de assinatura. A primeira tem o custo de R$ 34,90 e entrega uma calcinha por mês. O segundo modelo, com valor de R$ 49,90, entrega duas peças mensais. As coleções têm duração de seis meses e as ilustrações que fazem parte das caixinhas funcionam como um quebra-cabeças: o quadro recebido a cada mês formará, ao término do período, uma ilustração maior. As ilustrações da primeira coleção são desenvolvidas pela ilustradora Ingrid Vanmalli. 
A diversidade de modelos foi uma preocupação para os irmãos. Prezando pelo conforto, Luiza conta que escolheu as peças que julgava mais confortáveis e que se adaptassem melhor ao maior número de corpos. Por isso, no ensaio fotográfico de estreia da marca, os sócios escolheram mulheres que representassem essa diversidade. Com tamanhos do P ao GG, eles pretendem, posteriormente, incluir tamanhos maiores na cartela de produtos. Além disso, na hora do cadastro é possível escolher se deseja ou não receber modelo fio dental. As peças estão sendo desenvolvidas por empreendimentos de Guaporé, polo gaúcho na produção de lingeries. "A maior parte das empresas são dirigidas por mulheres, e também achamos importante trabalhar com marcas locais", conta. 
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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