Como utilizar o neuromarketing em seu negócio


O neuromarketing passa pela análise do impacto que um produto ou estratégia pode ter no cérebro do consumidor. A partir desse conhecimento, é possível antecipar o comportamento do consumidor, sabendo quais tipos de conteúdo terão melhor desempenho e o que caracteriza o produto ideal para o público.
O neuromarketing passa pela análise do impacto que um produto ou estratégia pode ter no cérebro do consumidor. A partir desse conhecimento, é possível antecipar o comportamento do consumidor, sabendo quais tipos de conteúdo terão melhor desempenho e o que caracteriza o produto ideal para o público.
Origem
O termo surgiu através de um estudo realizado nos anos 1990, pelo médico e professor da Harvard Business School, Gerald Zaltman. O estudo de Gerald analisava o cérebro em máquinas de ressonância magnética, tendo como centro de interesse o marketing. Depois desta primeira pesquisa, Ale Smidts, professor de Marketing na Rotterdam School of Management, Erasmus University, passou a utilizar o termo neuromarketing.
Benefícios do neuromarketing
Estabelecer um vínculo com o público, destacando quais os benefícios ele terá ao contratar os seus produtos, gera um relacionamento mais próximo e transparente. A partir dessa proximidade, é possível analisar as preferências do público e fazer ações que estejam alinhadas com o que pessoas que normalmente buscam pela sua marca procuram.
Com o mercado cada vez mais competitivo e com a possibilidade de divulgação ampla através dos canais digitais, é preciso destacar ao público que chegar até sua marca porque escolher você e não a empresa X ou Y. Por isso, sempre que tiver a oportunidade, utilize dados que comprovem os benefícios que sua empresa apresenta. Alguns exemplos são bem efetivos como, por exemplo, apresentar histórias de sucesso de outros parceiros, incluir em seu site depoimentos de clientes da sua marca, entre outros.
“A lógica do consumo”, de Martin Lindstrom
No livro "A lógica do consumo - Verdades e mentiras sobre porque compramos", Martin Lindstrom aponta as diferenças entre o que as pessoas dizem e o que elas pessoas fazem. O estudo foi feito partir de exames de ressonância magnética, MRI e SST, que medem a atividade elétrica no cérebro. De acordo com Lindstrom, essa análise soluciona os problemas da publicidade atual. Para o autor, as emoções do consumidor (podem ser conscientes ou inconscientes) superam o que entendemos como decisões racionais, no momento em que define adquirir um determinado produto. Na Universidade de Princeton, um grupo de pessoas escolhida de forma aleatória foi convidada a escolher entre dois tipos de benefícios: um imediato, com valor menor e outro a longo prazo, com valor maior. A maioria dos participantes decidiu pela satisfação imediata, recusando assim a satisfação a longo prazo, que traria um retorno maior para eles. O exame revelou que ambas as opções geraram emoções por parte dos participantes. Porém, a satisfação imediata causou estímulos em áreas do cérebro voltadas pela vida emocional e construção de memórias.
Para saber como aplicar técnicas de neuromarketing para as divulgações do seu negócio, veja alguns exemplos.
Teste A/B
Esse tipo de teste consiste em avaliar duas ou mais versões de uma determinada página ou peça de e-mail para avaliar qual versão conta com melhor desempenho. A partir dessa verificação, você escolhe o conteúdo que apresenta melhor engajamento e consegue os melhores resultados. Podem ser avaliados os títulos utilizados, posição das imagens e/ou vídeos inseridos, tamanho do texto, localização dos botões de ação, entre outros componentes. Em casos de páginas utilizadas para atrair novos contatos, entre os critérios mais relevantes estão o local onde o formulário de cadastro está inserido (topo da página, meio, final, barra lateral, em uma pop-up). Além disso, fatores como as cores utilizadas, tanto ao longo da página quanto nos botões de ação podem ser analisados nos testes.
Gatilhos mentais
São técnicas que estimulam o público a adquirir um determinado produto. Além de resultarem em novas vendas, os gatilhos também podem ser utilizados para conquistar maior engajamento do público com sua marca, independente do canal utilizado. Alguns exemplos de gatilhos mentais:
  • Sensação de urgência: pode ser aplicada ao divulgar promoções especiais, datas comemorativas, entre outros eventos;
  • Prova social: compartilhe depoimentos de clientes que fazem uso dos serviços da sua marca. A partir dessas histórias, aquelas pessoas mais indecisas podem se convencer de que sua empresa pode ser a parceira ideal para elas;
  • Exclusividade: apresente benefícios únicos para aqueles que adquirirem seus produtos, como conteúdo exclusivo, participação em grupos ou outro tipo de benefício que só quem é parceiro da sua marca possui.
Copywriting
Além dos recursos listados anteriormente, conte boas histórias para engajar quem segue você. As boas histórias convencem tanto clientes que desejam realizar uma nova compra quanto pessoas que ainda não conhecem tão bem sua marca. Para que sua estratégia de copywriting tenha bons resultados, estruture de forma clara a ideia da sua ação. Tendo em mente o perfil que você deseja alcançar, produza um conteúdo que seja chamativo (nem todo mundo está disposto a ficar muito tempo lendo textos ou assistindo vídeos) e, principalmente, que corresponda ao que sua marca oferece.
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Semanalmente, o pessoal da Dinamize dá dicas de marketing digital aqui no GE.

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