Isadora Jacoby

Em parceria com a Pucrs, o Orlando City Soccer School oferece aulas de futebol ministradas em inglês

Escolinha em Porto Alegre une o ensino de inglês ao futebol

Isadora Jacoby

Em parceria com a Pucrs, o Orlando City Soccer School oferece aulas de futebol ministradas em inglês

Educar também tem que ser uma atividade prazerosa. E é nisso que acredita Pedro Viana, representante do Orlando City Soccer School no Rio Grande do Sul. Com sete unidades no País, a grife do time norte-americano chegou a Porto Alegre em agosto de 2018 em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs). A escolinha, além de futebol, aproxima os alunos da língua inglesa.
Educar também tem que ser uma atividade prazerosa. E é nisso que acredita Pedro Viana, representante do Orlando City Soccer School no Rio Grande do Sul. Com sete unidades no País, a grife do time norte-americano chegou a Porto Alegre em agosto de 2018 em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs). A escolinha, além de futebol, aproxima os alunos da língua inglesa.
"A nossa ideia era tornar o espaço da área externa mais utilizado e ter um projeto com maior impacto. Como universidade, sempre temos a preocupação com o ensino e vimos no Orlando City uma possibilidade que estaria muito casada com o nosso propósito", diz Márcio Müller, coordenador do Parque Esportivo.
MARCELO G. RIBEIRO/JC
"Aqui prevalece a diversão com o conteúdo. A gente preza que a criança sorria, grite, brinque, se divirta. Sempre orientamos os pais para perguntarem se os filhos estão felizes e querem voltar", afirma Pedro, que enxerga nessa premissa muito de sua trajetória profissional como atleta. Natural de Curitiba, ele começou a jogar futebol com 7 anos. Aos 13 foi para o Flamengo e de lá saiu para atuar na Europa, onde passou por mais de oito países e 25 cidades. "Comecei a jogar muito cedo, então perdi a infância, a adolescência. O mais importante que levo dessa trajetória é aprender a cuidar das crianças para que elas sejam crianças e não carreguem as expectativas dos pais. Quando você já é quase um profissional, não pode brincar mais."
Por isso, a escola não faz seleção das habilidades técnicas. Com nove professores, as aulas têm 1h de duração para crianças até 11 anos e de 1h30min após os 12 anos. Nos primeiros anos, o contato com o inglês fica somente nos comandos. A partir dessa idade, a aula é toda ministrada em inglês. "É uma conversação de futebol em inglês. Você realmente está inserido na educação de uma cultura diferente", acredita Pedro. Para ele, aliás, esse é o grande diferencial da operação. "O gaúcho é muito Grêmio e Inter. Quando chega uma marca nova, eles já acham que é pra rivalizar. Mas quando o pai entende que isso é usado como educação, que o filho vem para cá e assiste aulas em inglês, faz futebol em outro idioma, ele entende a diferença."
MARCELO G. RIBEIRO/JC
A escola também aposta no futebol feminino, já que nos Estados Unidos a modalidade profissional é mais forte entre as mulheres. Hoje, 5% dos alunos são meninas, mas o desejo é aumentar esse número. A escola em Porto Alegre, inclusive, é a única no Brasil que está vinculada a uma universidade, e soma mais de 200 alunos entre 2 e 20 anos.
"A possibilidade de troca entre a escola e a universidade é muito grande. Aqui se produz um conhecimento prático e lá na academia um conhecimento teórico", celebra Márcio.
MARCELO G. RIBEIRO/JC
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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