Isadora Jacoby

O mais recente lançamento da marca foi a Instax SQ20, uma câmera híbrida onde o consumidor escolhe a imagem antes de imprimir

Fujifilm aposta nas câmeras instantâneas como carro-chefe da marca de 60 anos

Isadora Jacoby

O mais recente lançamento da marca foi a Instax SQ20, uma câmera híbrida onde o consumidor escolhe a imagem antes de imprimir

Apostar em um produto antigo não é, necessariamente, uma opção nostálgica de negócio. A Fujifilm Brasil acredita nessa máxima como norte para as estratégias de venda das câmeras Instax, as queridinhas da marca. Lançadas em 1998, os equipamentos analógicos de fotografia instantânea chegaram ao mercado brasileiro em 2012, momento em que a febre digital já estava a mil.
Apostar em um produto antigo não é, necessariamente, uma opção nostálgica de negócio. A Fujifilm Brasil acredita nessa máxima como norte para as estratégias de venda das câmeras Instax, as queridinhas da marca. Lançadas em 1998, os equipamentos analógicos de fotografia instantânea chegaram ao mercado brasileiro em 2012, momento em que a febre digital já estava a mil.
Mesmo com o fácil acesso aos registros pelo celular, o diretor da Divisão de Imagem da Fujifilm Brasil, Emerson Stein, acredita que o registro oferecido pelas câmeras Instax não disputa espaço com os dispositivos digitais. "Apesar do digital estar muito forte, e a gente entende essa tendência, a Instax vem para complementar essa possibilidade de imagem. As pessoas estão trabalhando muito a sua imagem, qualquer comunicação que fazemos hoje é feita muito através dela. E a fotografia analógica vem para complementar isso, é mais uma maneira do consumidor comunicar", afirma.
DIVULGAÇÃO/JC
Entender a fotografia analógica, hoje, como uma maneira diferente de registrar momentos é o que impulsiona a Fuji em busca de seu público-alvo: os jovens. A empresa, que está há 60 anos no mercado brasileiro, acredita que pessoas de 12 a 30 anos compõe o público mais interessado pelo produto. "Apesar de não ser uma tecnologia nova, para o consumidor que muitas vezes nem viu a fotografia analógica, como o público teen, a Instax é novidade. A gente procura estar sempre perto desse consumidor, mostrando maneiras de se divertir com a câmera." Vender um produto que não tem como essência a sua funcionalidade, no entanto, pode ser um desafio. Por isso, Emerson afirma que a Fuji sempre tenta mostrar para consumidores outros possíveis usos para o seu produto. "A Instax não é só para recordação, ela tem várias funcionalidades. As pessoas criam itens de decoração, usam para organização. Tem gente que cria relógios usando as fotografias, árvore de Natal, presente de Dia das Mães, lembrancinha de escola e até como trabalho mesmo. Muitos fotógrafos já usam a Instax como mais um produto que eles podem oferecer para os seus clientes."
O mais recente lançamento da marca foi a Instax SQ20, uma câmera híbrida onde o consumidor escolhe a imagem antes de imprimir e ainda usa recursos de edição, como filtros. Além disso, a câmera que imprime as fotos quadradas grava filmes em 15 quadros. E o melhor pode ser escolhido para impressão. Para 2019, a Fujifilm pretende lançar mais cores da Instax Mini9, atual carro-chefe da linha. Mesmo prospectando novos lançamentos para os seus produtos analógicos, como diferentes tipos de filmes, a Fujifilm acredita que o diferencial do seu produto não está na nostalgia, e sim nas inúmeras possibilidades de registro com a câmera analógica. "Muita gente fala que a fotografia instantânea é saudosista, mas na nossa visão, não. A nossa visão é de um produto que traz uma maneira diferente do consumidor fazer imagens."
DIVULGAÇÃO/JC
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Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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