Mauro Belo Schneider

Clientes compram caixa com três tipos de ervas e podem fazer a mistura que quiserem

Trio lança novidade em Porto Alegre: chá de colher

Mauro Belo Schneider

Clientes compram caixa com três tipos de ervas e podem fazer a mistura que quiserem

Chegou um momento em que os amigos Sérgio Alberto Filho, 35 anos, Michael Zeppenfeld de Carvalho, 36, e Fernando Dal Castel Júnior, 33, decidiram que queriam criar algo diferente para se lançar no empreendedorismo. Por isso, fizeram reuniões semanais durante um ano inteiro em Porto Alegre para discutir ideias, até que elaboraram um produto que dizem não conhecer outro igual no mundo: chá de colher.
Chegou um momento em que os amigos Sérgio Alberto Filho, 35 anos, Michael Zeppenfeld de Carvalho, 36, e Fernando Dal Castel Júnior, 33, decidiram que queriam criar algo diferente para se lançar no empreendedorismo. Por isso, fizeram reuniões semanais durante um ano inteiro em Porto Alegre para discutir ideias, até que elaboraram um produto que dizem não conhecer outro igual no mundo: chá de colher.
A empresa, que leva o mesmo nome (@chadecolher), funciona paralelamente aos trabalhos formais do trio. Sérgio e Michael são publicitários e Fernando, administrador de empresas. A intenção do negócio é aplicar conceitos de gameficação e “faça você mesmo” em um produto tradicional e muito antigo, mas que no Brasil não é tão popular ainda. “O brasileiro bebe 10 xícaras de chá por ano. E vimos uma pesquisa que esse número iria crescer 50%”, justifica Sérgio.
Concretizada em 2018, a proposta do projeto Chá de Colher é que as pessoas comprem um kit composto por três embalagens de chás diferentes, uma colher e um difusor - o preço médio é de R$ 12,50, mais o valor da entrega. Os clientes, então, usam a colher para misturar as ervas. “Quem disse que não combina hortelã com camomila?”, provoca Sérgio, explicando que o objetivo é deixar que cada um faça a sua mistura, coloque no saquinho e largue na água. “Queríamos resgatar a magia do ritual do chá. Hoje, o produto é muito igual nos supermercados”, coloca Michael.
LUIZA PRADO/JC
Os meninos ressaltam que os fornecedores dos mais de 20 tipos das plantas são do Rio Grande do Sul e que um dos principais desafios de empreender no ramo é a logística. Há interesse de compradores de fora do Estado e em cidades do Interior, mas os custos de frete inviabilizam a entrega. Esse elemento da empresa está sendo pensado para fluir de forma mais eficiente.
Fernando também aponta a relação dos amigos com o negócio como algo a ser afinado ao longo de 2019. “Estamos tentando sair da produção e ir para uma área mais estratégica”, detalha. Desde o início da operação, são os rapazes que colocam a mão na massa, da montagem das cerca de 1,2 mil caixas já entregues até a identidade visual.
Atualmente, as vendas ocorrem pelas redes sociais e há alguns pontos de distribuição. Outro foco do negócio são os eventos, uma vez que as caixas podem virar lembrancinhas personalizadas de casamentos ou brindes de empresas. O grupo ainda pensa na hipótese de transformar a iniciativa em um clube de assinatura. 
LUIZA PRADO/JC
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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