Giana Milani

Culturama começou parceria com a companhia em 2015

Editora gaúcha assume quadrinhos Disney

Giana Milani

Culturama começou parceria com a companhia em 2015

Os órfãos brasileiros dos quadrinhos da Disney, que deixaram de ser publicados no País na metade de 2018, já podem comemorar. A editora Culturama, de Caxias do Sul, será a responsável por preencher essa lacuna. A previsão é de que os gibis comecem a ser vendidos em março. As histórias da turma do Mickey, Pato Donald, Tio Patinhas, entre outros personagens que marcaram a infância de muita gente, foram impressas pelo Grupo Abril durante 68 anos.
Os órfãos brasileiros dos quadrinhos da Disney, que deixaram de ser publicados no País na metade de 2018, já podem comemorar. A editora Culturama, de Caxias do Sul, será a responsável por preencher essa lacuna. A previsão é de que os gibis comecem a ser vendidos em março. As histórias da turma do Mickey, Pato Donald, Tio Patinhas, entre outros personagens que marcaram a infância de muita gente, foram impressas pelo Grupo Abril durante 68 anos.
A Culturama tem se destacado nas prateleiras de papelarias, atacados, bazares, lojas de preço único, supermercados e grandes redes de varejo. É possível encontrar diversas opções de livros, desde ilustrados com as protagonistas de Frozen, Elsa e Anna, até criações próprias. De acordo com o diretor, Fabio Hoffmann, a parceria com a Disney começou em 2015. "Depois, fechamos a licença de Marvel e, no ano passado, conseguimos as licenças de Star Wars e dos quadrinhos", comemora. "Ficamos muito honrados e felizes por poder trabalhar com as revistas em quadrinhos mensais", celebra. O empreendimento detém ainda a licença da Turma da Mônica.
A editora gaúcha foi fundada em 2003 e por 12 anos funcionou como distribuidora de livros, até ganhar a roupagem atual. Fabio considera que atender o mercado popular foi uma das estratégias que auxiliou a empresa a se consolidar. "Atender esse mercado alternativo, não consignar os livros e investir em materiais de ponto de venda foi o que nos ajudou a crescer", avalia. Ou seja, ao não focar em livrarias, não sentiu tanto o impacto na crise do impresso. "Mesmo assim, o mercado editorial é bastante dinâmico e precisamos nos reinventar a cada dia, buscar novos produtos e acompanhar as tendências mundiais", salienta ele.
Por isso, além dos quadrinhos da companhia norte-americana, a Culturama está com vários projetos para 2019. Entre eles, a publicação de alguns e-books.  "Acreditamos que os livros físicos e digitais devam se complementar", explica Fabio.
CAROLINA SOUZA MUGNOL/DIVULGAÇÃO/JC
Ele pontua que não vê como disputa o fato dos leitores se sentirem atraídos pelo "mundo digital". "Hoje é comum que as crianças gostem de computador, celular, tablet. Elas nascem nessa nova era, então isso faz parte da vida delas", acrescenta.
Dois significativos pilares da Culturama são a qualidade e o conteúdo interessante, que instigam a vontade de ler. "Os livros possibilitam outro tipo de experiência para as crianças", acentua. O diretor ressalta que, a partir dos livros, o público infantil entende a importância da leitura, aprende a ser criativo e usa a imaginação. Considera, inclusive, que é fundamental motivar o hábito através de exemplos em casa e na escola. 
Nos próximos meses, a editora da Serra Gaúcha inaugurará uma loja virtual para vender diretamente para consumidor final. O plano de exportação, iniciado em 2018, será consolidado. "Participamos da Feira do Livro Infantil de Bolonha e da Feira do Livro de Frankfurt como expositores, fizemos contatos e, no final do ano passado, editoras de dois países compraram nossos livros", conta Fabio. Em breve, a Culturama deve expandir as fronteiras. Afinal, já dizia Walt Disney, se você pode sonhar, você pode fazer.
Giana Milani

Giana Milani - repórter do GeraçãoE

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Giana Milani - repórter do GeraçãoE

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