Mauro Belo Schneider

O armarinho está prestes a completar 70 anos de atividades

Longo: a loja conhecida por ter tudo em Capão da Canoa

Mauro Belo Schneider

O armarinho está prestes a completar 70 anos de atividades

Veranistas de Capão da Canoa já sabem: faltou alguma coisa em casa, tem no Longo. A loja mais antiga do município, que está prestes a completar 70 anos, oferece de tudo. De tecidos a produtos de ferragem, de linhas a utensílios para a cozinha, de chinelos a baldinhos de praia.
Veranistas de Capão da Canoa já sabem: faltou alguma coisa em casa, tem no Longo. A loja mais antiga do município, que está prestes a completar 70 anos, oferece de tudo. De tecidos a produtos de ferragem, de linhas a utensílios para a cozinha, de chinelos a baldinhos de praia.
A administração do negócio está na terceira geração. João Batista Longo, 89 anos, trabalha diariamente no local, na rua Sepé, bem no Centro, com a missão de dar continuidade à uma tradição iniciada pelo pai, vindo da Itália.
CLAITON DORNELLES /JC
E a clientela sente essa preocupação na entrada da loja. Um burrinho mecânico faz a alegria das crianças há quatro décadas. "É o monumento mais fotografado de Capão", diverte-se João. "O pessoal vem aqui e nos diz: 'pelo amor de Deus, não fechem'", reproduz.
Em um pedaço de papel, o empreendedor lista as conquistas do Longo: a primeira bomba de gasolina de Capão, o primeiro local a vender gás, a primeira venda de remédios e o primeiro supermercado do balneário de Rainha do Mar. Só para citar alguns dos feitos da empresa, que iniciou sua história em Porto Alegre, na rua Voluntários da Pátria.
Além disso, praticamente lançou o serviço de "tele-entrega" na região - funcionários iam às residências dos clientes pegar pedidos e depois faziam o transporte. Comodidade numa época em que ir para o Litoral era sinônimo de levar a casa inteira no porta-malas.
CLAITON DORNELLES /JC
Com 10 funcionários, o Longo funciona de segunda a segunda, inclusive aos feriados. A dica para manter as portas abertas, conforme João, é acreditar no que se faz. Até porque, como ele mesmo assume, "se alugasse o prédio, ganharia mais do que trabalhando".
Sem contar que o armarinho é palco para espalhar bom humor. "Tenho que fazer alguma coisa, pois sou muito jovem. Tenho só 89, ainda não cheguei nos 90. O baile é que cansa", debocha, aos risos.
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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