Robson Hermes

Lenara viu na alimentação saudável um nicho de mercado

Empreendedores apostam em quituteria à base de insumos orgânicos

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Lenara viu na alimentação saudável um nicho de mercado

Do interesse por alimentação saudável à base de orgânicos, Lenara Araújo da Silva, 58 anos, se deu conta da brecha de mercado que havia: a falta de quitutes produzidos com matéria-prima orgânica. Desse estalo surgiu a ideia de abrir, ao lado do marido Aristeu Kautzmann, 63, a doceria Malga. O negócio, inaugurado em novembro de 2018, é o segundo do casal, que já possui em conjunto uma consultoria de recursos humanos, desde 1995. "A ideia de abrir esse negócio veio do coração", alegra-se Lenara.
Do interesse por alimentação saudável à base de orgânicos, Lenara Araújo da Silva, 58 anos, se deu conta da brecha de mercado que havia: a falta de quitutes produzidos com matéria-prima orgânica. Desse estalo surgiu a ideia de abrir, ao lado do marido Aristeu Kautzmann, 63, a doceria Malga. O negócio, inaugurado em novembro de 2018, é o segundo do casal, que já possui em conjunto uma consultoria de recursos humanos, desde 1995. "A ideia de abrir esse negócio veio do coração", alegra-se Lenara.
REPRODUÇÃO/FACEBOOK/JC
A empreendedora sempre apreciou ter uma alimentação saudável. E, através de uma pesquisa de mercado, identificou também a falta de quitutes para o público vegano. "O pessoal chega a ir de marmita para eventos", lamenta. Outro motivo que a agitou para abrir o segundo negócio foi o anseio de ter uma empresa que exigisse menos supervisão. "Mas uma empresa nova não tem nada de autônoma", diverte-se Lenara, que não se queixa da recente empreitada, pois encontrou nessa uma grande paixão. "Aos 58 anos, empreender já é uma coisa difícil e empreender em algo que não gosto não faria sentido", entende Lenara. "O olho dela brilhou", rememora o marido.
Na Malga, tudo - dentro do possível - é orgânico. Os insumos como leite, queijos, todos os açúcares, farinhas e ingredientes de hortifruti são comprados de pequenos produtores. "Evitamos ao máximo produtos industrializados e conservantes", garante Lenara. Segundo ela, até o leite condensado e o creme de avelã utilizados nas receitas são produzidos na sede com leite orgânico.
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O cuidado em se ater às coisas naturais chega também às embalagens. Os vidros, que acompanham alguns dos alimentos, são retornáveis. "Quem retorna a embalagem ganha um pão de queijo congelado", garante Lenara. Essa é uma maneira de diminuir o descarte de embalagens que podem ser reutilizadas após a higienização sem dano algum. "A ideia é agredir o mínimo possível (o meio ambiente)", expõe a empreendedora.
Para Aristeu, a busca por qualidade na alimentação, que é a causa da Malga, casa bastante com a do público preocupado com consumo mais consciente. Ele avalia que o momento atual é resultado de uma contracultura da juventude com relação ao boom de alimentos industrializados.
Para abrir a Malga, foram investidos cerca de R$ 200 mil - da locação dos espaço aos maquinários. Para os empreendedores, tão importante quanto os bens físicos, os serviços de consultoria de finanças, comunicação e gastronomia são demasiadamente necessários e devem ser pensados na hora do cálculo do capital a ser aportado. "Comprar o maquinário é o mais fácil", alerta Lenara.
Atualmente, Lenara está em fase de prospecção de parceiros para levar a alimentação saudável ao máximo de pessoas - nutricionistas, educadores físicos, responsáveis por cantinas de escolas. "A ideia é educar para uma alimentação saudável", conta. A Malga comercializa seus produtos apenas por encomenda, que podem ser feitas pelo site, Instagram, Facebook, telefone ou WhatsApp. A sede fica na avenida Ipiranga, nº 3407, no bairro Partenon, em Porto Alegre.
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