Até quando as marcas serão racistas?


Uma marca de alimentos gerou polêmica, recentemente, na internet por sua propaganda de final de ano. O filme mostra uma mulher negra, chefe de família pobre, agradecendo por ter ganho um chester. Em seguida, vem uma cena de uma família branca, rica, comentando sobre a oportunidade de poder ter dado um dos chesters da promoção "compre um, ganhe dois" a quem precisa.
Uma marca de alimentos gerou polêmica, recentemente, na internet por sua propaganda de final de ano. O filme mostra uma mulher negra, chefe de família pobre, agradecendo por ter ganho um chester. Em seguida, vem uma cena de uma família branca, rica, comentando sobre a oportunidade de poder ter dado um dos chesters da promoção "compre um, ganhe dois" a quem precisa.
A marca parece ter tentado seguir a teoria das boas práticas na comunicação de hoje: inclusão. Não é isso que dizem? "Mostre que a sua empresa representa todas as raças e classes sociais." O erro grave é cair no balde dos estereótipos. Por que se repete tanto o imaginário de que o branco tem soberania sobre o negro? Por que, quando se fala em baixa renda, a imagem do preto prevalece?
Frequentemente, mostramos aqui, no GeraçãoE, histórias de afroempreendedores bem-sucedidos, que se destacam na hora de liderar e conquistam as coisas por conta própria. E não fazemos isso porque achamos ser importante dar visibilidade a essa (gigantesca) parcela da população. Não. É porque existem muitos negros e negras empoderados, de carne e osso. Os negócios devem parar de repetir rótulos velhos, que não combinam mais com a nossa sociedade. Vem, 2019. Traz a #mudança.

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