Criado em 2013 por dupla de jornalistas que ainda estavam na faculdade, o Jornal Repercussão chega até as salas de aula para envolver moradores de cidades do Vale do Sinos

A aposta num meio tradicional de negócio


Criado em 2013 por dupla de jornalistas que ainda estavam na faculdade, o Jornal Repercussão chega até as salas de aula para envolver moradores de cidades do Vale do Sinos

Ainda estudantes de Jornalismo, Deivis Luz, 33 anos, e Felipe Laux, 31, acompanhavam com atenção - e insatisfação - a cobertura das eleições municipais de 2012. "Éramos colegas de faculdade, e pensamos que tínhamos condições de fazer algo diferente e realmente imparcial", lembra Felipe. Da crítica, passaram à ação. Em fevereiro de 2013, criaram o Jornal Repercussão, impresso que circula toda quinta-feira, com 5 mil exemplares, em Araricá, Campo Bom, Nova Hartz e Sapiranga, onde fica sua sede. Hoje, a equipe - que iniciou com Felipe, Deivis e uma estagiária - conta com oito pessoas.
Ainda estudantes de Jornalismo, Deivis Luz, 33 anos, e Felipe Laux, 31, acompanhavam com atenção - e insatisfação - a cobertura das eleições municipais de 2012. "Éramos colegas de faculdade, e pensamos que tínhamos condições de fazer algo diferente e realmente imparcial", lembra Felipe. Da crítica, passaram à ação. Em fevereiro de 2013, criaram o Jornal Repercussão, impresso que circula toda quinta-feira, com 5 mil exemplares, em Araricá, Campo Bom, Nova Hartz e Sapiranga, onde fica sua sede. Hoje, a equipe - que iniciou com Felipe, Deivis e uma estagiária - conta com oito pessoas.
A ideia é consolidar a credibilidade junto aos leitores e atrair mais anunciantes. "A gente pensa que, tendo a comunidade do nosso lado, as empresas vão querer anunciar no jornal que está sendo lido", enfatiza Felipe.
Outra estratégia do Repercussão é a distribuição diferenciada. Parte da tiragem é entregue de forma gratuita, em locais com uma grande circulação de pessoas, como escritórios e postos de gasolina; outra é vendida; e há, ainda, uma parcela destinada aos assinantes. Desde 2014, o jornal também circula numa escola. O modelo de negócio é tradicional, com receitas que vêm tanto dos anunciantes - com visibilidade ampliada pela distribuição gratuita - quanto de leitores que compram o exemplar. Para o futuro, Deivis e Felipe estudam como agregar a versão digital ao negócio. Agora, os diretores - e ainda repórteres - comemoram os resultados e as perspectivas. Com um investimento inicial de R$ 19 mil, criaram o jornal de maior tiragem em três das quatro cidades abrangidas. O faturamento cresce em média 20% ao ano.
Marcio e Thati Klein Fotografia

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