Um estande na área da Agricultura Familiar, na Expointer, vende de tudo feito de lã. Desde produtos tradicionais - como pelegos, mantas e pantufas - até outros nem tão comuns, como joias, ímãs e imagens religiosas. A produção vem de Arroio Grande, resultado do trabalho de 20 cooperativados que participam do Artesanato da Palma.
Duas das colaboradoras, Susana Araújo e Ida Guadalupe, comemoram o sucesso das vendas. "Como cooperativa, esta é a nossa segunda vez na feira, e, a cada ano, o retorno tem sido melhor", avaliam.
Todo o processo das peças é feito pelos produtores, até mesmo o fio. Por isso, os itens podem demorar mais de um mês para ficar prontos. "Trabalhamos durante o verão, preparando nosso estoque para levar às feiras, que são o nosso forte", explica Ida.
A ideia de fazer joias com lã partiu de um curso feito por três cooperativados em Pelotas. Os colares custam de R$ 15,00 a R$ 25,00, já as pulseiras e brincos ficam em R$ 12,00. A criatividade do negócio vai além e pega onda até mesmo nos emojis - é possível encontrar modelos das figuras em ímãs. Mas o forte da Expointer tem sido, mesmo, os pelegos (foram vendidos 15 em dois dias de evento) e as pantufas, que, de 30 pares, restavam apenas três ontem.