Roberta Fofonka

Agência leva pequenos grupos de brasileiros em tours pelo país asiático

Gaúchos empreendem juntos na Índia e desvendam a cultura local

Roberta Fofonka

Agência leva pequenos grupos de brasileiros em tours pelo país asiático

"Percebemos que viajar pela Índia não era algo muito simples. Comprar uma passagem de trem pode dar muita dor de cabeça para quem não está acostumado com as burocracias locais. Também percebemos que muita gente sonhava em conhecer o país, mas acabava engavetando os planos por falta de companhia ou de informação confiável, por não saber como planejar uma viagem ou por achar que a Índia é um lugar perigoso." Começa, assim, a história do Vem Comigo Para Índia (vemcomigoparaindia.com), agência de viagens com roteiros que propõem uma imersão cultural na região, dando oportunidade para as pessoas terem contato real com o cotidiano de quem vive lá.
"Percebemos que viajar pela Índia não era algo muito simples. Comprar uma passagem de trem pode dar muita dor de cabeça para quem não está acostumado com as burocracias locais. Também percebemos que muita gente sonhava em conhecer o país, mas acabava engavetando os planos por falta de companhia ou de informação confiável, por não saber como planejar uma viagem ou por achar que a Índia é um lugar perigoso." Começa, assim, a história do Vem Comigo Para Índia (vemcomigoparaindia.com), agência de viagens com roteiros que propõem uma imersão cultural na região, dando oportunidade para as pessoas terem contato real com o cotidiano de quem vive lá.
Criada pelos publicitários Roberto Cagliari Junior e Larissa Filappi no dia 31 de dezembro de 2016, a agência é também um reflexo do encontro potente dos dois com a Ásia. "Viajar já era uma paixão, só faltou descobrir como compartilhar nossas experiências com pessoas com os mesmos sonhos e vontades que a gente", elucidam.
ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Para Roberto, conhecer a Índia era um sonho antigo que acabou sendo adiado muitas vezes. "Só em 2012 consegui passar um mês por lá, e foi uma experiência tão marcante que voltei para o Brasil com a certeza de que algum dia retornaria para ficar mais tempo", lembra. Quando conheceu Larissa, que também partilhava do sonho, a vontade aumentou.
"Fui a primeira vez em 2016, junto com o Roberto. Passamos cinco meses viajando de Norte a Sul. Isso aconteceu durante um mochilão que fizemos pela Ásia durante 15 meses", conta ela. Abrir um negócio fora do Brasil não passava pela cabeça dos dois. Até que, ao voltar da viagem, não havia sentido retomar a vida de antes e o trabalho em agências. "Criar a Vem Comigo foi um processo natural", afirmam.
A partir da visão do que o mercado oferecia, que eram pacotes luxuosos e gentrificados, a ideia de oferecer uma experiência mais customizada se cristalizou. Com foco no público brasileiro, eles realizam as viagens com grupos pequenos, de seis a oito pessoas, que visitam os mesmos restaurantes que os nativos frequentam e hotéis familiares ou que movam a economia local.
"Esses pequenos detalhes fazem toda a diferença para quem quer conhecer a Índia de forma mais autêntica e ir além do circuito turístico usual. Recomendamos que as pessoas venham de mochila, porque vamos andar em trens e tuk-tuks, caminhar bastante, entrar em templos, visitar bazares e explorar áreas onde poucos turistas se aventuram", conta Larissa.
Tudo foi possível através da rede de parceiros locais que eles fizeram. "Construir bons relacionamentos com fornecedores em outro país é um trabalho de formiguinha", esmiúça Roberto. Um critério da empresa é não oferecer atividades que envolvam maus-tratos a animais. "Quem tem interesse em fotografia, culinária, compras, religião e yoga, por exemplo, não vai se decepcionar", garantem.
ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
UMA PEGADA DIFERENTE PARA O NEGÓCIO
"Fazemos roteiros entre 10 a 21 dias, visitando, aproximadamente, de quatro a sete cidades, com algumas daytrips entre elas. Acreditamos que ter tempo livre é fundamental para uma imersão cultural genuína, e não gostamos de fazer nada com muita pressa. Gostamos de ir aos bazares, de pechinchar, conversar com estranhos e tomar chai na calçada."
ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
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