Roberta Fofonka

Encontro na cidade da Serra gaúcha teve presença expressiva de mulheres empreendedoras

Empresárias dão lições de liderança e gestão na Gramado Summit

Roberta Fofonka

Encontro na cidade da Serra gaúcha teve presença expressiva de mulheres empreendedoras

Com feira reunindo startups do mundo digital e dois palcos para painéis e palestras - intitulados “Jobs” e “Gates”, a Gramado Summit deste ano tem a presença expressiva de mulheres empreendedoras compartilhando experiências em diversos âmbitos do meio empresarial. 
Com feira reunindo startups do mundo digital e dois palcos para painéis e palestras - intitulados “Jobs” e “Gates”, a Gramado Summit deste ano tem a presença expressiva de mulheres empreendedoras compartilhando experiências em diversos âmbitos do meio empresarial. 
O evento, que aconteceu até esta sexta-feira (10) em Gramado, teve 48 homens e 18 mulheres na programação, falando de propósito à gestão, investimentos, inovação, indústria e rumos da nova economia, discursos que, em uníssono, formam a compreensão atual do que é o empreendedorismo.
No primeiro dia de evento, a coach e empresária Helena Brochado falou no palco Gates sobre liderança por propósito, em palestra interativa, instigando a plateia a entender que a liderança de hoje não corresponde a um padrão centralizador. “Para os vikings, líder não era quem tinha mais poder, mas quem sabia onde o grupo queria chegar”, exemplifica. Segundo ela, a dinâmica de poder nas organizações contemporâneas é entendida de forma distribuída, com mais autonomia para profissionais e equipes, onde o papel de liderança é dar suporte e alinhar propósitos em prol dos objetivos maiores. “Passou a era do ‘mamãe, posso ir?’”, compara ela, que há dois anos dá palestras sobre o tema.
MAURO BELO/ESPECIAL/JC
Thaís Skitnevsky Grinberg, diretora de marketin da Avianca, falou sobre fidelização de clientes | Foto: Mauro Belo/Especial/JC
Dentre as painelistas, esteve também Lanna Dioum, Analista da Gerência de Inovação – Conexão Startup Indústria, para falar sobre o Programa Nacional Conexão Startup Indústria, que tem previsão de abertura de edital em novembro, em condição binacional Brasil-Portugal. O programa unirá 30 indústrias a 120 startups, que concorrem a R$ 80 mil para desenvolver e entregar uma solução (mínimo produto viável-MVP).
Na manhã de quinta-feira (9), quem abriu as atividades do palco Jobs foi Thais Skitnevsky Grinberg, diretora de marketing da Avianca, para falar sobre as estratégias empregadas na companhia aérea no programa de fidelidade Amigo, a fim de construir uma base sólida de clientes fiéis e recorrentes. Um dos desafios, segundo ela, é fazer com que os clientes realmente usem os pontos e resgatem os benefícios. Na empresa, quando este objetivo se conclui, “o cliente tende a fidelizar até sete vezes mais nos 24 meses seguintes”, afirmou. Isso tem a ver com entender as expectativas do cliente e ofertar, exatamente, o que ele quer. No caso dela, passagens aéreas grátis. “Este mercado [de fidelização] no Brasil ainda é pequeno”, ressaltou, à audiência composta principalmente por empreendedores.
Depois, foi a vez de Emília Chagas, da Content Tools, encorajar os participantes a já pensarem seus produtos para o mercado global. Conforme a empreendedora, “resolver problemas locais ou globais dá o mesmo trabalho”, reforçou, sobre os mitos a respeito da internacionalização. “Quando você está lançando seu produto no mercado brasileiro, você já está competindo com o mercado global. Só não está aproveitando uma fatia significativa.” Na mesma linha, para quem acredita que fora do Brasil é mais fácil empreender do que no País, ela emenda: “empreender é difícil em qualquer lugar e todo lugar tem impostos”, desmistifica. 
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