Júlia Fernandes

O espaço gastronômico, fruto de uma sociedade entre mãe e filho, foi nomeado como um dos melhores destinos do Rio Grande do Sul

A história do restaurante que conquistou o paladar da Serra

Júlia Fernandes

O espaço gastronômico, fruto de uma sociedade entre mãe e filho, foi nomeado como um dos melhores destinos do Rio Grande do Sul

Certamente, o Centro e os arredores do lago de São Francisco de Paula são os locais mais certeiros para se abrir um negócio. A família Castelo, porém, resolveu apostar numa via de passagem, mais afastada. E isso mudou, inclusive, a forma como foram definidas as estratégias do restaurante. Em vez de buffet, a aposta foi no à la carte.
Certamente, o Centro e os arredores do lago de São Francisco de Paula são os locais mais certeiros para se abrir um negócio. A família Castelo, porém, resolveu apostar numa via de passagem, mais afastada. E isso mudou, inclusive, a forma como foram definidas as estratégias do restaurante. Em vez de buffet, a aposta foi no à la carte.
Localizado na avenida Getúlio Vargas, o Castelli, inaugurado em 2013, é um empreendimento reconhecido na cidade, inclusive nomeado pela revista Veja como um dos melhores da Serra. A estrutura tem a base feita de pedras, com um assoalho laminado de madeira escura, decorado com objetos e detalhes da cor vermelha, dando um ar quente e aconchegante.
Como muitos negócios da região, é administrado em família. Mãe e filho, Tereza e Rafael Castelo Costa, dividem as tarefas. Tereza comanda a cozinha, responsável pela criação do cardápio. "Comecei estudando, lendo", comenta a chef, sobre a criação do menu. O Filé a Surpresa era receita da mãe de Tereza e o Filé Pimenta foi ideia da cunhada. Desde o início, as estrelas do Castelli são os filés, o charque, que é tradição da região, e a truta, um prato típico da comunidade e o carro-chefe da casa.
 ROBERTA FOFONKA/ESPECIAL/JC
A decisão de abir um restaurante surgiu da vontade de empreender. Tereza, que é natural de Porto Alegre, se mudou para a cidade após o casamento. Seus três filhos nasceram em São Chico, e o carinho pelo destino teve como consequência o Castelli.
O local onde hoje funciona o restaurante era uma construção abandonada. "Entrei aqui e já comecei a imaginar como ficaria pronto. Tenho essa mania de imaginar. Foram dois anos trabalhando aqui dentro, fazendo projetos. Chamamos uma arquiteta para nos auxiliar e fizemos toda a reforma", explica.
Tereza comenta que a consultoria dada pelo Sebrae da região foi fundamental para que a proposta emplacasse. "As pessoas não sairiam do Centro para comer aqui. Essa ajuda que eles nos deram nos fez entender como trazer esse público."
A média de clientes em fins de semana é de 120 pessoas. "O nosso espaço lota duas vezes, pois temos uma capacidade de 55 lugares", relata.
O reconhecimento nacional do restaurante acaba impulsionando a família a continuar melhorando, diz ela. "É satisfatório ver nosso primeiro cliente ainda frequentando aqui", afirma. O espaço gastronômico recebe muitos turistas que vão a Cambará do Sul, Gramado e Canela. "Temos um público muito forte de moradores de Gramado e Canela", detalha. Além disso, os veranistas que têm casa pela região fazem parte do público fiel do Castelli.
"As pessoas querem muito chegar em um ambiente e não ver só máquinas. Elas querem ver gente, ver a família. Isso é um negócio familiar", constata, sobre o diferencial da empreitada. "Tu não sabes a alegria que me deu esses dias de ver meus três filhos atendendo no bar juntos", diverte-se.
Os pratos custam entre R$ 40,00 e R$ 60,00 por pessoa. O horário de atendimento de terça a sexta-feira é das 11h30min às 15h. Aos sábados e domingos vai até as 15h30min.
 ROBERTA FOFONKA/ESPECIAL/JC
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