Robson Hermes

Jovem de Rio Grande aposta na Capital como novo endereço de kebaberia

Robson Hermes

Recém chegado em Porto Alegre, José Carlos dos Santos Fonseca, 26 anos, é proprietário da Kebaberia Fast Food, foodtruck de kebab conhecido na Praia do Cassino, seu antigo endereço. Há duas semanas, a iguaria se encontra num food park na rua Duque de Caxias, nº 710, no Centro Histórico. 
Recém chegado em Porto Alegre, José Carlos dos Santos Fonseca, 26 anos, é proprietário da Kebaberia Fast Food, foodtruck de kebab conhecido na Praia do Cassino, seu antigo endereço. Há duas semanas, a iguaria se encontra num food park na rua Duque de Caxias, nº 710, no Centro Histórico. 
O kebab é um lanche originário do Oriente Médio (conhecido também como shawarma), feito com pão sírio, creme de alho, cebola, batata frita e carne assada. “Eu trouxe a receita mais para o paladar brasileiro, deixei o sabor mais suave”, explica o empreendedor, que atribui os oito anos no mercado a esta sacada.
Natural de Rio Grande, o primeiro contato de José com o prato foi aos 16 anos, no primeiro emprego. Na época, ele trabalhava como funcionário em um estabelecimento de comida árabe. Para aprender mais sobre a culinária, viajou para uma colônia árabe em Foz do Iguaçu, no Paraná. “Fiz um cursinho com o pessoal de lá, com os árabes nativos“, conta. Quando completou a maioridade, o jovem comprou o estabelecimento dos antigos donos. “Eles me facilitaram a compra, me ajudaram muito a correr atrás  e obter o valor”, lembra.
 MARIANA CARLESSO/JC
José comprou o restaurante dos antigos patrões e adaptou a receita ao paladar brasileiro | Foto: MARIANA CARLESSO/JC
Há três anos, a kebaberia Fast Food chegou no modelo atual de negócio, sobre rodas. Antes disso, passou por vários pontos, ainda em Rio Grande, alcançou ápices de reconhecimento na Praia do Cassino e decretou falência após um furto. O investimento na nova fase da jornada foi de R$ 35 mil, da compra da cozinha em rodas à divulgação para estabelecer como negócio. “Nem era truck, era apenas um trailer comum. Esse conceito veio depois”, esclarece o empreendedor.
Sobre as rodas do negócio, José traz sonhos de crescer profissionalmente, quiçá, como franquia. “Eu vim não só para ganhar uma grana. Quero agregar um José a mais, eu ainda sou bem novo, já tenho uma bagagenzinha, mas quero crescer”, expõe o empreendedor, que está disposto a devotar-se ao objetivo. “Quero passar por todas as etapas que sei que tenho que passar e vir para Porto Alegre fazer parte disso”, entende.
Ele oferece opção para vegetarianos, com recheio de falafel, um bolinho frito feito de grão-de-bico, misturado com alho, cebolinha, salsa, coentro e cominho. “Quando a galera prova, se deslumbra. Porque é algo típico, mas, ao mesmo tempo, muito ligado ao paladar brasileiro”, reforça. Os preços variam de R$ 20,00 à R$ 25,00.
Até conquistar a clientela, o empreendedor afirma que sentia uma certa resistência. Após a adaptação da receita, a recepção do público mudou. “Com o tempo, foi-se quebrando o gelo, fui ganhando meu público e comecei a ter um giro bacana, em Rio Grande”, recorda.
MARIANA CARLESSO/JC
Foto: MARIANA CARLESSO/JC
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