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Porto Alegre, ter�a-feira, 08 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Not�cia da edi��o impressa de 09/05/2018. Alterada em 08/05 �s 20h53min

Setor de eletroeletr�nicos registra queda de faturamento no Estado

Adriana Lampert
O setor eletroeletrônico gaúcho finalizou 2017 com queda de 0,59% no faturamento em relação ao ano anterior. Os dados contrapõem o crescimento de 5% em nível nacional, e só não foram piores graças aos resultados dos segmentos de informática (que teve o desempenho elevado em 63,2%) e de componentes elétricos e eletrônicos (18,2%). Um dos segmentos mais prejudicados foi o de material elétrico de instalação, que depende do desempenho da construção civil - atualmente está com produção em baixa.
No total, as empresas do ramo somaram R$ 7,2 bilhões em receita bruta e empregaram 23 mil funcionários de forma direta (número superior em 1,63% frente a 2016). O levantamento foi divulgado na primeira reunião-almoço da regional da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), ocorrido ontem no Ritter Hotel, em Porto Alegre.
De acordo com o presidente da entidade no Estado, Régis Haubert, a incerteza política continua afetando negativamente na decisão de investimentos por parte de empresas públicas e privadas, retraindo o mercado. "O ideal seria que a indústria já estivesse investindo para estar preparada para suprir a demanda que deve surgir quando ocorrer a retomada da economia", opina.
Mesmo assim, segundo o dirigente, em 2018 as empresas gaúchas do setor de elétrica e eletrônica já recuperaram o fôlego, crescendo 11% durante o primeiro trimestre, frente ao mesmo período do ano passado. Seguindo o ritmo de 2017, o segmento de Informática se destacou, com aumento de 26% do faturamento nos primeiros três meses do ano. "As pessoas continuam investindo em novos celulares e notebooks, que são renováveis a cada três anos."
Pesquisa realizada pela Associação com empresários do ramo aponta expectativa média de crescimento de 28% no faturamento do ano frente a 2017. "No entanto, vislumbramos um cenário de crescimento de 7% para a produção e faturamento do setor", pondera, afirmando que "normalmente" o segundo semestre é um período mais favorável.
A gerente de Relações Internacionais da Abinee, Giselle Hipólito, juntamente com o analista da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Anderson Jorge Dib, apresentaram a nova etapa do programa Electro-Eletronic Brasil. A iniciativa é fruto de convênio entre Abinee e Apex Brasil e visa ampliar e fortalecer a participação das empresas brasileiras do setor no mercado internacional por meio da promoção das exportações e da atração de investimentos. O programa tem vigência de março de 2018 a fevereiro de 2020, e pretende alcançar a meta de US$ 2 bilhões em exportações.
A primeira etapa do programa foi um projeto piloto de um ano e meio (finalizado em 2017). Ao todo, o convênio apoiou 49 empresas (sendo que 25 eram gaúchas), que juntas exportaram US$ 1 bilhão. "A meta agora é apoiar 85 empresas", informa Giselle. Agora, os mercados alvos são Estados Unidos, Colômbia, México, Peru e África do Sul. "Nossa luta é fazer a promoção da internacionalização do setor mediante a competitividade que se tem, o que não é uma tarefa fácil, em vista do custo-Brasil", observa Haubert.
 
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