Mauro Belo Schneider

A solução foi criada em Porto Alegre por um brasileiro e um grego

Novo aplicativo permite compartilhar corridas de táxi

Mauro Belo Schneider

A solução foi criada em Porto Alegre por um brasileiro e um grego

Lançado em Porto Alegre neste mês, um aplicativo permite compartilhar corridas de táxi. O Splitaxi defende como propósito a sustentabilidade, gerando benefícios para todos os usuários. “O passageiro ganha desconto e o motorista aumenta sua receita”, diz o gaúcho Luís Henrique Rodrigues, 52 anos, um dos fundadores da solução.
Lançado em Porto Alegre neste mês, um aplicativo permite compartilhar corridas de táxi. O Splitaxi defende como propósito a sustentabilidade, gerando benefícios para todos os usuários. “O passageiro ganha desconto e o motorista aumenta sua receita”, diz o gaúcho Luís Henrique Rodrigues, 52 anos, um dos fundadores da solução.
Dividir um carro com outra pessoa gera 25% de desconto, enquanto que com outras duas o trajeto chega a sair 35% mais barato. E essa redução no valor, ressalta Luís, não sai do bolso do motorista – como ocorre em outros apps do mercado.
Uma corrida de R$ 20,00 para apenas uma pessoa, custará R$ 15,00 para cada se compartilhada entre duas. Há, ainda, configurações de preferências. Mulheres, por exemplo, podem optar por andar só com outras mulheres.
Uma das perguntas mais frequentes respondidas por Luís e seu sócio e cunhado, o grego Dimitrios Bessas, 43, é em relação à segurança, uma vez que as pessoas estarão nos veículos com desconhecidos.
Eles explicam que é realizada uma checagem do motorista, do veículo e do cartão de crédito do usuário. Para o futuro, ainda deve funcionar um botão de pânico e a ferramenta saberá identificar quando houver um desvio de rota fora do padrão.
LUIZA PRADO/JC
Luís conta que a taxa de crescimento semanal de adesão ao aplicativo está em 10%. A startup recebeu um aporte inicial de U$ 1,7 milhão de investidores nacionais e, agora, deve entrar em novas rodadas de investimento.
Ao longo de 2017, a plataforma foi testada em Belo Horizonte, por isso chega à capital gaúcha rodeada de expectativas. “Nosso algoritmo identifica pessoas em rotas comuns. Esse é o grande diferencial e nosso segredo industrial”, expõe Luís.
Nos primeiros dias de maio, a marca participará de uma feira de startups, a Collision Conference, em Nova Orleans, nos Estados Unidos, mirando o mercado internacional. A empresa também já se reuniu com empreendedores da Índia.
A inspiração para a solução foi trazida do país de Dimitrios. Na Grécia, conta ele, é comum se dividir táxis com estranhos. A diferença é que lá as pessoas ficam nas esquinas gritando seus destinos finais, tornando o processo dependente da habilidade auditiva do motorista.
“O passageiro pode estar numa rua mais para dentro”, brinca Dimitrios, sobre a facilidade que a tecnologia trará em relação à versão grega.
Luís considera que poder lançar um projeto como esse aos 52 anos lhe dá vantagens. “É uma startup jovem, mas com pessoas experientes. Foi uma série de pontos ligados que culminaram em maturidade para ofertar uma solução distinta”, orgulha-se o engenheiro de produção.
LUIZA PRADO/JC
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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