Robson Hermes

A startup Alster tem viés educacional e de saúde

Plataforma capta recursos para o esporte

Robson Hermes

A startup Alster tem viés educacional e de saúde

Com a percepção de que o esporte pode desenvolver um indivíduo e, muitas vezes, suprir lacunas sociais, André Secco Ritcher, 30 anos, formado em Direito, criou, em 2017, a Alster, plataforma de crowdfunding que visa promover o esporte em comunidades carentes e levar oportunidades para atletas amadores, paratletas e entusiastas. A operação funciona em sociedade com Renato Meneghetti, 52, que tem MBA em Gestão; e Luis Felipe Carchedi, 49, empresário. 
Com a percepção de que o esporte pode desenvolver um indivíduo e, muitas vezes, suprir lacunas sociais, André Secco Ritcher, 30 anos, formado em Direito, criou, em 2017, a Alster, plataforma de crowdfunding que visa promover o esporte em comunidades carentes e levar oportunidades para atletas amadores, paratletas e entusiastas. A operação funciona em sociedade com Renato Meneghetti, 52, que tem MBA em Gestão; e Luis Felipe Carchedi, 49, empresário. 
Faltando um semestre para a conclusão do curso de Direito, André estava ciente de que não gostaria de seguir carreira na profissão. Assim, em 2012, duas formações seguiram: Gestão Estratégica de Negócio e uma pós em Finanças Corporativas. "Fiz essa migração pensando exatamente para, em algum momento, empreender", conta. 
Por estar envolvido com o meio, André percebia uma certa tendência à diminuição de recursos direcionados ao esporte. "Li que havia muitos atletas de alto rendimento que tinham que abandonar o esporte por falta dinheiro, e vi que era um problema possível de solucionar", conta. Assim, surgiu a Alster.
"Começou como um crowdfunding focado 100% no esporte. Hoje, não consideramos mais uma empresa desse tipo", reflete o empreendedor, que acredita que o termo "vaquinha on-line" seja equivocado. "Tu tens que retribuir com algo, seja material ou simbólico", pontua.
LUIZA PRADO/JC
As formas de retribuir à sociedade vêm através dos pilares de atuação da Alster, que consistem no esporte como formação da pessoa, o levando às comunidades carentes; o esporte como sentido para vida, como no caso do paratletismo; e o esporte para o bem estar mental.
Para difusão da iniciativa, serão feitas parcerias com Organizações Não Governamentais (ONGs), fundações e institutos, a fim de estabelecer os conceitos em comunidades de baixa renda. E, pelo viés educacional, serão realizados ciclos de palestras, workshops e haverá clínicas de treinamento.
O projeto capta dinheiro por leis de incentivo, crowdfunding e patrocínio. André levará a ideia para São Paulo por considerar mais receptiva ao modelo, além de ser uma vitrine para o restante do País. "A razão que eu vou para lá é para pisar no acelerador e potencializar ao máximo o projeto", expõe. "O esporte ajuda na formação do cidadão, pois ensina disciplina, foco, trabalho em equipe, resiliência." O site da startup é www.alster.esp.br.
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