Roberta Fofonka

Luciane Bemfica mudou de vida atrás da própria essência

Após 20 anos de carreira, jornalista abre mercado de branding pessoal

Roberta Fofonka

Luciane Bemfica mudou de vida atrás da própria essência

A jornalista Luciane Bemfica acorda cedo todos os dias, se arruma e, ao invés de sair de casa para trabalhar, senta-se na cadeira do home-office, na sala de casa. Sua rotina é assim desde 2016, quando, após 20 anos de carreira no Jornalismo, deixou o emprego para ser sua própria chefe - e a personificação da própria marca. "Comecei olhando para dentro para ver o que gostava e quais eram os meus talentos", conta.
A jornalista Luciane Bemfica acorda cedo todos os dias, se arruma e, ao invés de sair de casa para trabalhar, senta-se na cadeira do home-office, na sala de casa. Sua rotina é assim desde 2016, quando, após 20 anos de carreira no Jornalismo, deixou o emprego para ser sua própria chefe - e a personificação da própria marca. "Comecei olhando para dentro para ver o que gostava e quais eram os meus talentos", conta.
Hoje, é sobre aplicar e abrir mercado para o branding pessoal que ela debruça suas horas e criatividade, assunto que encontrou enquanto buscava uma mudança de vida, em 2015, durante a pós-graduação em Negócios Digitais da UniRitter.
O branding pessoal ajuda pessoas a verem a si mesmas como marcas e atingirem seus objetivos ao se tornarem visíveis e deixarem sua mensagem clara. "O trabalho consiste em usar os talentos que a pessoa já tem e tornar essa característica visível e vendável", explica ela. Não por acaso, a maioria dos clientes de Luciane são profissionais autônomos. Depois, vêm as pessoas em cargos relevantes e CEOs. A consultoria que ela oferece para fortalecer a marca pessoal é baseada em autoconhecimento, estratégia e visibilidade.
 
"Cada um é sua própria marca. A marca pessoal é a personalidade - física e intelectualmente -, o tom de voz, a maneira que você se relaciona. Buscamos o melhor disso, e aí entra o diferencial competitivo", sustenta ela, que buscou qualificação profissional em São Paulo e em Portugal. "Fui meu próprio case. Tudo o que faço com os clientes, fiz comigo primeiro. O teste fui eu", revela. No fim das contas, o trabalho "reverte em venda e em agenda cheia". Isso porque, explica, no processo de construção da marca pessoal, cada um se enxerga como é e passa a entrar em contato com a maneira que é visto.
"Nesta nova etapa, me vejo muito diferente, mais madura, acho que fiz muita coisa em um ano e meio", considera. Na vida de empreendedora, Luciane conta que nunca tomou tanto café com pessoas que não conhecia, aprendeu a dizer não, a ser mais cara de pau e a negociar. "Tem coisa que ninguém te pega pela mão e te ensina. Negociar é uma delas", diz.
De posse do projeto próprio e de coragem para mudar, hoje, Luciane vê que a vida deu um salto de ferramentas para lutar. Ela ganha mais, mas absolutamente tudo que envolve seu trabalho depende dela. "Além da consultoria, crio conteúdo, faço a parte técnica, a cobrança, as redes sociais, tudo. Se não planejar e não fizer, a coisa não anda", expõe.
Com clientes em Portugal e no Brasil afora - atendidos por Skype -, a consultoria consiste em três meses de atendimento individual por R$ 4 mil. O seu desafio também é mostrar o que é branding pessoal e por que investir nele. "Há um momento na carreira que tens de investir. Estou neste momento", considera. "Aprendi que a gente não pode ter vergonha de se mostrar e de mostrar a verdade. Não a perfeição, mas a verdade."
MARCELO G. RIBEIRO/JC
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