Robson Hermes

Ambulante mantém o hábito há 15 anos nas areias de Torres por três meses

Paraibano aposta na venda de chapéus

Robson Hermes

Ambulante mantém o hábito há 15 anos nas areias de Torres por três meses

Quem passar pelas areias da praia de Torres, no Litoral Norte, durante o verão, provavelmente vai se deparar com o ambulante Geraldo Ferreira dos Santos, 44 anos. O paraibano comercializa chapéus adultos e infantis, circulando de um canto a outro na extensão da orla há 15 anos. Ele percorre mais de 15 quilômetros no turno de trabalho, desde cedo da manhã até o sol se pôr.
Quem passar pelas areias da praia de Torres, no Litoral Norte, durante o verão, provavelmente vai se deparar com o ambulante Geraldo Ferreira dos Santos, 44 anos. O paraibano comercializa chapéus adultos e infantis, circulando de um canto a outro na extensão da orla há 15 anos. Ele percorre mais de 15 quilômetros no turno de trabalho, desde cedo da manhã até o sol se pôr.
Geraldo conta que tem Torres como destino no verão por causa do alto número de vendas que registra na cidade. Segundo o ambulante, são comercializados, em média, 30 chapéus por dia. Os valores partem de R$ 25,00 e podem chegar a R$ 70,00.
Isto o motiva a deixar o trabalho de garçom e mototaxista no estado da Paraíba, de dezembro a fevereiro. E ele não vem sozinho, não.
Para a temporada, o empreendedor compra cerca de 15 mil peças no estado onde mora. Já no Sul, as distribui para o filho, que reside em Florianópolis, o irmão e dois amigos, também da Paraíba. Essa turma toda sai com seus carrinhos por Torres em busca de clientela. Os cinco alugam uma casa para passar a temporada de incremento na renda.
Embora a jornada de Geraldo seja longa, com início por volta das 8h30min, o ambulante esbanja sorrisos na beira da praia. Ele explica a razão: "o que mais sai é o mais bonito, o mais caro".
De chapéu em chapéu, o negócio temporário ajuda nas finanças do vendedor. "Serve para acertar as contas que a gente sempre acumula durante o ano", afirma.
A maioria das peças, revela, são vendidas para turistas que vão a Torres, não necessariamente os moradores.
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